Rachel Homan, preto, observadas por Hasselborg ao fundo: líder e vice-líder do World Curling Tour (Divulgação) |
Enquanto o Brasil Zero Grau esteve ausente e sem postagens entre agosto e novembro de 2018, a disputa do World Curling Tour se intensificou, inclusive com alteração nas primeiras colocações do ranking internacional tanto por equipes quanto nas duplas mistas. O circuito de torneios é o principal evento interclubes no Curling.
No total, mais da metade da temporada já foi concluída: 20 semanas se passaram desde a abertura, no início de agosto. Na verdade, o calendário já está em reta final. Na disputa feminina, por exemplo, restam apenas seis semanas; na masculina, oito - além, é claro, das competições de seleções, como o Mundial, a partir de janeiro de 2019.
Assim como no tênis, a temporada completa do World Curling Tour possui mais de 250 torneios, grandes e pequenos, em diferentes lugares do mundo. Entretanto, os mais importantes são as etapas que englobam o Grand Slam de Curling, projeto que envolve sete competições distintas e que reúne a elite do esporte no Canadá.
Quatro dos sete campeonatos já foram realizados e a disputa feminina, por exemplo se transformou em um duelo particular entre as equipes da sueca Anna Hasselborg e da canadense Rachel Homan. Duas das melhores jogadoras de Curling da atualidade, cada uma delas venceu dois eventos - intensificando ainda mais a luta pela liderança.
Campeã olímpica, Hasselborg realmente vive ótima fase em 2018. Ela conquistou seus dois primeiros títulos do Grand Slam ao vencer o Elite 10, em setembro, e o Masters, em outubro. Já Homan, campeã mundial de 2017, mostrou que segue entre as melhores ao conseguir o título no tier 1 do Tour Challenge, em novembro, e também no National, em dezembro. Com os dois triunfos, ela chegou a nove títulos no Grand Slam.
Além disso, foi o suficiente para retomar a liderança do ranking feminino do World Curling. Agora, Rachel Homan possui 534.906 pontos no acumulado, enquanto que a Hasselborg tem 501.388. São as duas únicas equipes que conseguiram ultrapassar a barreira de 500 mil pontos na temporada.
Entre os homens, o Canadá mostrou sua força ao vencer três das quatro etapas do Grand Slam de Curling com equipes diferentes. Brad Gushue, antigo líder, venceu o Elite 10. John Epping, por sua vez, levou o Masters. Brad Jacobs, campeão olímpico em 2014, foi o campeão do tier 1 do Tour Challenge. Por fim, no National, o escocês Ross Paterson surpreendeu e levou a melhor.
A liderança masculina do ranking, contudo, é do canadense Kevin Koe. O atleta venceu a primeira etapa da Copa do Mundo de Curling e conseguiu pontos importantes. Ele possui 482.819 pontos no total e está à frente de Niklas Edin, vice-líder com 464.666.
Essa é a segunda temporada do World Curling Tour após a fusão da entidade com o CCT (Curling Championship Tour). A medida permitiu a criação de uma temporada completa de competições, nos mais diferentes estilos, facilitando o desenvolvimento do esporte como um todo. Além do Grand Slam, o cronograma envolve provas Master Series e também Challenger.
A categoria de Duplas Mistas não possui um Grand Slam ainda, mas conta com uma agenda cheia de torneios quase todos os fins de semana. A liderança está com os escoceses Gina Aitken e Scott Andrews com 131.900 pontos. Os suíços Jenny Perret e Martin Rios, prata em PyeongChang, estão na segunda posição com 120.686 pontos.
O World Curling Tour não para nem mesmo no fim de ano e tem competições até no dia 31 de dezembro. Contido, o próximo desafio do Grand Slam será entre 8 a 13 de janeiro de 2019 com o Canadian Open, em North Battleford, na província de Saskatchewan.
Kevin Koe assumiu a liderança masculina do WCT (Divulgação) |
Postar um comentário