Brasileiros representaram o país na primeira edição da Latam Cup (Reprodução) |
O Pan-americano de Hóquei no Gelo chegou ao fim neste ano após quatro temporadas, mas os países do continente não ficaram órfãos de torneios na modalidade. No início de novembro aconteceu a primeira edição da Latam Cup, evento idealizado pela Amerigol - Associação Internacional de Hóquei de Miami. As partidas foram realizadas na Flórida, nos Estados Unidos.
Colômbia, México, Argentina, Venezuela e até mesmo o Brasil estiveram presentes na disputa. A equipe brasileira, contudo, não teve apoio da CBDG. A entidade permitiu a inscrição dos atletas, mas não deu apoio oficial por se tratar de uma competição não reconhecida pela IIFH - tecnicamente, portanto, não é possível falar de seleção brasileira reconhecida institucionalmente (apesar de reunir alguns dos melhores nomes do país no hóquei).
Foram quatro jogos na primeira fase e o desentrosamento entre os jogadores e a falta de experiência no gelo cobraram um preço muito elevado. Os brasileiros perderam as quatro partidas e se despediram na quinta e última posição. Os colombianos novamente surpreenderam os mexicanos (que participaram com a equipe B) e conquistaram o título.
A campanha do Brasil começou com uma derrota de 5 a 2 para a Argentina e prosseguiu com um tropeço de 3 a 0 para os colombianos. Na sequência, o México B venceu por 4 a 2 e, na última partida que definiria quem seguia para a semifinal e quem seria eliminado, os brasileiros foram derrotados por 5 a 3 e deram adeus ao torneio.
A Latam Cup é um torneio extra-oficial, com algumas regras diferentes do hóquei no gelo praticado nos Jogos Olímpicos e no Campeonato Mundial. No evento, por exemplo, as partidas foram disputadas em apenas dois tempos de 25 minutos cada ao invés de três períodos de 20 minutos. Mesmo assim, para o Brasil cada segundo em cima do gelo é vital para o desenvolvimento do esporte.
Você viu aqui que a CBDG pensava disputar a Development Cup de Hóquei no Gelo, evento reconhecido pela IIHF e com a participação de países europeus. Entretanto, o plano foi abortado pela própria entidade. Na hora de buscar patrocinadores, percebeu que eram as mesmas fontes interessadas em financiar uma quadra oficial de patinação e hóquei no gelo. Logo, resolveu focar os esforços na infraestrutura ao invés de competir na Flórida.
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