Equipe brasileira, no fim, vai participar da repescagem mundial de Curling (Reprodução) |
Um dia depois de perder para Guiana, terminar na terceira posição do America's Challenge de Curling e ficar sem a vaga na repescagem do Mundial, a sorte da seleção brasileira masculina mudou. A equipe guianesa, legítima dona desta classificação, comunicou que não irá disputar o evento classificatório em janeiro de 2019, na Nova Zelândia.
Dessa forma, o Brasil herda a posição destinada ao continente americano na repescagem, que também contará com equipes da Europa e Ásia. O Canadá, por ser o melhor país ranqueado da região, e os Estados Unidos, vencedores da disputa continental no último fim de semana, já estão garantidos no Mundial masculino de 2019.
O motivo da desistência de Guiana é financeiro. O país é um dos membros mais novos da WCF, com filiação apenas em 2016. Logo, a federação local ainda não é tão estruturada e os jogadores sofrem para encontrar patrocinadores. Atualmente, são três jogadores que moram no Canadá e um que reside nos Estados Unidos.
Assim, a viagem à Nova Zelândia provocaria um rombo nas contas dos jogadores e os afastariam mais um longo período de suas profissões (assim como os brasileiros, eles não vivem do Curling). Por conta disso, a decisão de não ir à repescagem foi tomada antes mesmo da disputa do America's Challenge, nos Estados Unidos.
O Brasil Zero Grau entrou em contato com Rayad Hussain, skip da Guiana, que confirmou a história. "Como não temos fundos, é muito dinheiro e tempo para apostar sem ter jogado mais juntos. Queremos ter certeza de que conseguiremos obter um bom resultado para gastarmos muito dinheiro e ficarmos longe de nossos trabalhos", explicou.
Agora, a CBDG vai se preparar para o grande desafio da temporada no curling. Entre os dias 18 e 23 de janeiro de 2019 acontece a repescagem dos mundiais de Curling em Naseby, na Nova Zelândia. O Brasil estará presente com a equipe masculina e feminina na disputa.
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