Equipe brasileira: Sergio Vilela, Scott McMullan, Michael Kräbenhühl e Marcelo Mello (Reprodução) |
A primeira vitória do curling brasileiro na disputa por equipes esteve muito próxima de acontecer e escapou por detalhes. Entretanto, a derrota para Guiana no end extra complicou a situação da equipe nacional no America's Challenge. Após a derrota para o time norte-americano na sexta-feira, o país fez mais dois jogos nesse sábado em Chaska, nos Estados Unidos.
Contra Guiana, no início da noite, uma dolorida derrota de 10 a 9 após uma partida equilibradíssima durante todos os ends. Depois, na madrugada de sábado para domingo, mais um tropeço diante da equipe de Rich Ruohonen, representante dos Estados Unidos na disputa continental. Com três jogos realizados, os brasileiros seguem em busca do primeiro triunfo e, mais importante, da vaga à repescagem mundial em janeiro.
A expectativa era grande de que esse primeiro triunfo histórico pudesse vir na partida contra os guianeses. Antes, eles haviam perdido para os norte-americanos por 13 a 2 em apenas seis ends. Não que os atletas de Guiana fossem de nível inferior - pelo contrário, eles moram no Canadá e compartilham uma realidade e uma técnica semelhante aos dos brasileiros. Mas justamente pela maior rodagem e por ser, afinal, o confronto direto pela segunda colocação.
Tanto que, após três ends, o Brasil já tinha roubado um martelo dos rivais e vencia por 5 a 1. Entretanto, a reação de Guiana começou aí. Fizeram dois pontos no quarto end e roubaram o martelo no quinto para fazer mais dois e empatar a partida em 5 a 5.
A partir daí as duas equipes trocaram pontos: os brasileiros fizeram 7 a 5 no sexto, mas tomaram novamente o empate no sétimo. No oitavo, os guianeses cederam apenas um ponto e, com o martelo, conseguiram dois pontos no nono, virando para 9 a 8. No décimo, com o martelo em posse do Brasil, a equipe novamente não escapou da armadilha adversária e conseguiu apenas levar o jogo à prorrogação. Assim, com direito à última pedra, Guiana só fechou o jogo em 10 a 9.
A equipe do Brasil nem teve tempo para lamentar a derrota. Poucas horas depois já voltava ao rink de gelo para desafiar os Estados Unidos na segunda partida entre as equipes. Até começou bem, aproveitando o martelo e fazendo 1 a 0 no jogo, mas o time de Rich Ruohonen mostrou que não é campeão norte-americano à toa e, nos cinco ends seguintes, fez oito pontos e fechou o jogo em 8 a 1.
Não restou outra alternativa aos brasileiros do que se poupar para o principal desafio desta temporada: a segunda partida contra Guiana neste domingo, dia 19, a partir das 17h (horário brasileiro de verão). O Brasil precisa vencer se quiser ter chances de classificação à repescagem mundial em janeiro de 2019.
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