Natalie Geisenberger na Copa do Mundo de Luge: mulheres disputarão duplas em breve (Reprodução) |
Estimuladas pela movimentação do COI (Comitê Olímpico Internacional) em, finalmente, promover uma equidade de gênero nos esportes olímpicas, as federações internacionais das modalidades de neve e gelo começam a se mexer para garantirem as mesmas condições de participação às mulheres. O Luge, por exemplo, vai criar a disputa feminina das duplas.
Na última reunião da FIL (Federação Internacional de Luge), 17 associações nacionais aceitaram a oferta da entidade para providenciarem trenós padronizados para a disputa de duplas entre as mulheres. Com essa medida, 30 equipes já poderiam ser formadas e estariam prontas para as competições futuras.
"A nova disciplina é um grande desafio para todos nós", comentou Josef Fendt, presidente da FIL.
A competição feminina de duplas no Luge vai estrear nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno de 2020, em Lausanne, na Suíça. A federação internacional tentou incluir a modalidade nos Jogos Olímpicos de 2022, em Pequim, mas não obteve sucesso. Nesta ou na próxima temporada deve integrar a Copa do Mundo adulta.
O Luge é um dos esportes de inverno mais antigos. Ele se desenvolveu ao longo do século 18 e 19 e teve sua primeira competição oficial em 1883, na Suíça. Antes individual, no século 20 surgiram as primeiras descidas em duplas. Em 1964, o esporte foi incluído nos Jogos de Inverno e faz parte do programa olímpico desde então.
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