Leonardo Oliveira faz melhor campanha do Brasil no Luge Natural

Leonardo Oliveira durante prova na temporada (Divulgação)

No fim de janeiro o Brasil Zero Grau comentou sobre a boa fase do brasileiro Leonardo Oliveira na Copa do Mundo de Luge Natural. Durante os Jogos Olímpicos de PyeongChang, ele competiu na última etapa da modalidade na temporada e ratificou a melhor campanha da história do Brasil nesse esporte não-olímpico. 

Leonardo terminou na 32ª colocação com 55 pontos e foi o segundo melhor "não-europeu" desta temporada da Copa do Mundo de Luge Natural, atrás apenas do neozelandês Jack Leslie. Ele também ficou na 27ª da Copa do Mundo Júnior (mesmo disputando apenas duas das quatro etapas) e ficou na 20ª posição do Mundial Júnior dentre os 38 competidores. 

O brasileiro disputou cinco das seis etapas da elite do Luge Natural - se estivesse presente na primeira prova, em dezembro, poderia até brigar por um inédito Top 30. Seu melhor desempenho foi em St. Sebastian, na Áustria, entre 19 e 21 de janeiro. Na ocasião, ele não só avançou à fase final da Copa do Mundo, como terminou na 20ª posição, desempenho que rendeu 21 pontos no ranking internacional. 


Uma semana depois, em Deutschnofen, na Itália, Leonardo novamente avançou à elite da competição e ficou na 23ª colocação, com 18 pontos na classificação da Copa do Mundo. O austríaco Thomas Kammerlander foi o campeão desta temporada com 540 pontos, 45 à frente de seu compatriota Alex Gruber. 

Com essa pontuação, Leonardo estabeleceu a melhor marca do Brasil na história da Copa do Mundo de Luge Natural. O antigo recorde pertencia a Flávio Macedo, 35º colocado em 2015 com 48 pontos no total. Entretanto, essa não é a primeira vez que o jovem surpreende no Luge Natural. Na temporada passada, ele igualou a melhor participação masculina do país no Mundial da modalidade, repetindo a 35ª colocação de Flávio também em 2015. 

O Luge Natural é uma variação da versão olímpica. As principais diferenças são na pista: enquanto na categoria olímpica o percurso possui refrigeração artificial, na categoria natural os atletas correm na própria neve formada pela baixa temperatura. Além disso, o trajeto é diferente e menor, com aproximadamente 1000 metros e curvas mais fechadas. Dessa forma, a técnica de pilotagem também muda: os atletas utilizam mais o próprio corpo para pilotar o trenó e podem utilizar um manete para auxiliar na frenagem antes das curvas.

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