Isadora Williams não conseguiu fazer um bom programa curto no Mundial (Reprodução) |
Definitivamente não era a apresentação que a brasileira Isadora Williams queria fazer no programa curto do Mundial de Patinação Artística no Gelo desta temporada. Na manhã dessa quarta-feira, 21 de março, ela não repetiu seus melhores desempenhos e terminou na 35ª posição da competição realizada em Milão, na Itália.
Isadora Williams conseguiu 42.16 pontos em sua apresentação, com 18.35 nos elementos técnicos e 23.81 nos componentes do programa. A brasileira ficou à frente apenas da sérvia Antonina Dubinina e da letã Angelina Kuchvalska. Apenas as 24 melhores avançavam ao programa longo na próxima sexta-feira, dia 23.
A italiana Carolina Kostner, campeã mundial em 2012, aproveitou o fator casa e surpreendeu as atletas mais novas, terminando na liderança do primeiro dia com 80.27 pontos. A russa Alina Zagitova, campeã olímpica em PyeongChang, foi a segunda com 79.51. A japonesa Satoko Miyahara está na terceira posição com 74.36.
A italiana Carolina Kostner, campeã mundial em 2012, aproveitou o fator casa e surpreendeu as atletas mais novas, terminando na liderança do primeiro dia com 80.27 pontos. A russa Alina Zagitova, campeã olímpica em PyeongChang, foi a segunda com 79.51. A japonesa Satoko Miyahara está na terceira posição com 74.36.
Última a se apresentar no segundo grupo, Isadora cometeu erros logo nos dois primeiros saltos (lutz e loop), o que já ocasionou a perda de importantes pontos em sua apresentação. Essa foi a segunda menor nota do programa curto em todo o ciclo olímpica da Isadora (atrás apenas dos 39.02 no US International Classic, em setembro de 2015).
A frustração ainda é maior porque a brasileira tinha totais condições de ficar entre as 24 melhores. Se ela tivesse repetido o desempenho dos Jogos Olímpicos de PyeongChang (quando alcançou 55.74 pontos) ou até mesmo do Troféu Nebelhorn de 2017 (53.44), ela conseguiria avançar ao programa longo do Mundial pela primeira vez na história. O seu desempenho em 2013, quando foi a 25ª, segue como melhor marca do Brasil na competição.
Contudo, é nos momentos ruins que um atleta consegue tirar lições para aperfeiçoar e evoluir na modalidade. Há dois anos Isadora resolveu sair da "zona de conforto" e tentar um novo tipo de treinamento. Funcionou. Agora, está claro o que ela precisa trabalhar a partir da próxima temporada: a sua concentração em determinadas situações.
Assim como no programa longo em PyeongChang, a brasileira foi a última de seus grupo e, da mesma forma que nos Jogos Olímpicos, a sua apresentação ficou abaixo da média. A própria atleta confirmou que esta situação a deixa mais nervosa. Portanto, que seja trabalhado nos treinamentos da próxima temporada para que ela continue evoluindo nos próximos anos.
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