Gui Pádua durante última etapa da Copa Europa de Skeleton (Viesturs Lacis/IBSF) |
O tempo não jogou a favor de Gui Pádua em sua estreia no Skeleton. Pouco mais de um ano após iniciar na modalidade para buscar o "sonho" de representar o Brasil em Jogos Olímpicos, o atleta encerra sua participação nesta temporada sabendo que precisa crescer mais para chegar perto da vaga. Ele fez sua última prova em 19 de janeiro em Innsbruck, na Áustria, pela Copa Europa.
Nesta corrida de encerramento, Gui Pádua terminou na 33ª posição, a última entre todos os competidores. Ele obteve o tempo de 1min06seg79, pouco mais de dez segundos atrás do russo Evigeniy Rukosuev, vencedor da prova. Artem Drozdov, também da Rússia, foi o segundo colocado e Craig Thompson, do Reino Unido, completou o pódio.
Essa foi apenas a segunda prova do brasileiro na temporada - e a terceira em sua curta carreira no Skeleton. Com a 28ª posição na prova de Calgary pela Copa América, ele obteve três pontos e terminou o ranking internacional na 132ª colocação, à frente do belga Colin Freeling, que conseguiu apenas dois. A última vaga olímpica foi do jamaicano Anthony Watson, 88º colocado com 162 pontos no total.
O Skeleton é um dos esportes mais emocionantes dos Jogos Olímpicos de Inverno e, consequentemente, um dos que exigem mais preparação dos atletas para encarar as descidas de cabeça, literalmente. Com apenas um ano de prática, Gui Pádua sofreu para se adaptar, sofrendo algumas concussões ao longo dos meses.
Mas se você pensa que isso o fez desanimar, está muito enganado. Disposto a realizar o sonho olímpico, o atleta do Brasil, campeão mundial de paraquedismo em 1996, já avisou que vai encarar o próximo ciclo olímpico para buscar, dessa vez com quatro anos de experiência, a vaga no Skeleton.
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