Bobsled do Brasil durante treinamento na pista de PyeongChang (Brasil Zero Grau) |
A equipe brasileira de Bobsled inicia neste domingo, 18 de fevereiro, sua caminhada nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang para comprovar sua evolução no cenário internacional e mudar finalmente seu status. O primeiro desafio será no 2-man e a primeira prova está marcada para acontecer às 20h05 no horário local (8h05 no horário de Brasília).
O piloto Edson Bindilatti e o breakman Edson Martins formam a dupla do Brasil em PyeongChang. Esta é a primeira vez que o país conquista a vaga olímpica na dupla masculina. Atualmente, os brasileiros ocupam a 35ª posição no ranking internacional da IBSF (Federação Internacional de Bobsled e Skeleton) na categoria.
Essa é a quarta vez na história que o Bobsled do Brasil garante classificação nos Jogos Olímpicos de Inverno - antes, o país participou dos Jogos Olímpicos de Salt Lake City (2002), Turim (2006) e Sochi (2014). Contudo, diferentemente dos anos anteriores, nesta a equipe chega credenciada após viver o melhor ciclo olímpico de sua história.
Com um planejamento que envolveu os últimos quatro anos, o Brasil cresceu na modalidade, saltando da 36ª para a 17ª posição no ranking internacional do 4-man. O país também conquistou o título geral da Copa América em 2015 e 2018, obteve o seu melhor resultado da história em uma etapa da Copa do Mundo e ainda levou dois bronzes no Mundial de Push em 2016 - além, é claro, da vaga inédita do 2-man nos Jogos Olímpicos.
Com um planejamento que envolveu os últimos quatro anos, o Brasil cresceu na modalidade, saltando da 36ª para a 17ª posição no ranking internacional do 4-man. O país também conquistou o título geral da Copa América em 2015 e 2018, obteve o seu melhor resultado da história em uma etapa da Copa do Mundo e ainda levou dois bronzes no Mundial de Push em 2016 - além, é claro, da vaga inédita do 2-man nos Jogos Olímpicos.
"Hoje já temos uma história na modalidade, com três participações olímpicas e vamos estrear na quarta. Antes o Brasil vinha apenas participar, mas hoje temos objetivos maiores. É uma modalidade que milésimos de segundos fazem a diferença, mas o time está bem preparado para alcançar uma boa colocação", comentou Edson Bindilatti, piloto da equipe.
Com trabalho a longo prazo e resultados animadores, agora a meta é conquistar o melhor resultado do país na modalidade em Jogos Olímpicos e ficar entre os 20 melhores que realizam a quarta descida tanto nas duplas quanto no quarteto. Desempenho que seria muito superior à 25ª colocação obtida em 2006, nos Jogos de Turim.
Para facilitar a adaptação à pista de PyeongChang, inaugurada em 2017, os brasileiros foram um dos primeiros a chegarem à Vila Olímpica, logo no dia 1º de fevereiro, e aproveitaram todos os períodos de pilotagem para realizar os últimos ajustes no trenó. Durante os treinos oficiais, em duas oportunidades o time ficou entre os 20 melhores - marca necessária para realizar a quarta descida, no dia 19.
"Isso é importante e mostra a nossa evolução. No dia da competição temos que repetir esse desempenho. A equipe que errar menos vai fazer um bom resultado", concluiu Edson Bindilatti. Ele também comandará o quarteto, que estreará apenas no dia 24 de fevereiro.
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