SKA, de azul, começou bem a disputa da KHL em 2017 (Divulgação) |
Começou nessa segunda-feira, 21 de agosto, a décima edição da KHL, sigla que batiza a Kontinental Hockey League. O torneio, que reúne equipes da Rússia e do leste europeu, é considerado o segundo maior evento interclubes de hóquei no gelo do planeta. Contudo, mais do que a marca de dez anos e a importância da competição, é outro motivo atrai a atenção dos fãs para esta temporada.
Com a NHL, liga norte-americana e principal fornecedora de jogadores para as seleções nacionais, fora dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, é da KHL que sairão algumas das principais estrelas presentes nas Olimpíadas em fevereiro de 2018. Diferentemente da direção norte-americana, os organizadores russos já avisaram que os atletas estão livres para representarem seus países.
É chance, portanto, de ver em ação novos nomes em ação. São os casos, por exemplo, do goleiro eslovaco Julius Hudacek, do Severstal Cherepovets, e do canadense Ryan Garbutt, que jogará pelo HK Sochi após seis temporadas na NHL. Já os russos Mikhail Grigorenko, Alexei Marchenko e Stanislav Galiev resolveram retornar à Rússia para ficarem próximos de sua equipe nacional de hóquei no gelo.
"Tenho certeza que, sem a NHL, os Jogos Olímpicos irão nos apresentar novos heróis, pessoas que muitos torcedores nem conheciam antes", comentou o canadense Gordie Dwyer, técnico do Dynamo Minsk na KHL e auxiliar da equipe canadense na Spengler Cup.
Canadá e Estados Unidos, por exemplo, possuem mais de 50 atletas que disputam a KHL e estão livres para competir em PyeongChang, por exemplo. Mesma situação da Suécia, atual campeã mundial e que tem mais de vinte jogadores espalhados pelas equipes participantes. No total, mais de quinze países possuem atletas inscritos na temporada regular da competição e a Rússia, evidentemente, é a maior beneficiada, com quase dois terços do total.
O torneio
O sistema de disputa da KHL é semelhante ao da NHL. As 27 equipes participantes desta temporada foram divididas em duas conferências (oeste e leste) e se enfrentam ao longo da temporada regular. No fim, os oito melhores times de cada lado avançam aos playoffs para a disputa da Copa Gagarin. A partir daí, os vencedores são definidos em um confronto de até sete partidas até à decisão.
O primeiro jogo foi realizado nessa segunda-feira. O SKA São Petersburgo, atual campeão, derrotou o CSKA Moscou por 4 a 2 na rodada de abertura. Por conta dos Jogos Olímpicos, a temporada regular deve se estender até março, com os playoffs terminando no fim de abril. Em nove edições, os times russos conquistaram todos os títulos. AK Bars Kazan (2009 e 2010), Dynamo Moscou (2012 e 2013), Metallug Magnitogorsk (2014 e 2016) e SKA São Petersburgo (2015 e 2017) são os maiores campeões da KHL - o Salavat Yulaev Ufa ganhou a Copa Gagarin em 2011. Neste ano o torneio tem 21 times da Rússia e um time da Finlândia, Eslováquia, Belarus, Letônia, Cazaquistão e China.
O primeiro jogo foi realizado nessa segunda-feira. O SKA São Petersburgo, atual campeão, derrotou o CSKA Moscou por 4 a 2 na rodada de abertura. Por conta dos Jogos Olímpicos, a temporada regular deve se estender até março, com os playoffs terminando no fim de abril. Em nove edições, os times russos conquistaram todos os títulos. AK Bars Kazan (2009 e 2010), Dynamo Moscou (2012 e 2013), Metallug Magnitogorsk (2014 e 2016) e SKA São Petersburgo (2015 e 2017) são os maiores campeões da KHL - o Salavat Yulaev Ufa ganhou a Copa Gagarin em 2011. Neste ano o torneio tem 21 times da Rússia e um time da Finlândia, Eslováquia, Belarus, Letônia, Cazaquistão e China.
Champions Hockey League
Além da KHL, outra competição de hóquei que cresce em importância nesta temporada por conta dos Jogos Olímpicos é a Champions Hockey League. A primeira rodada será na quinta-feira, 24 de agosto, e o torneio conta com 32 equipes do centro da Europa e da Escandinávia.
A inspiração para o formato vem do futebol. São oito grupos com quatro times cada e eles jogam entre si em turno e returno para definir os dois classificados às oitavas de final. A partir daí, eliminatória em dois jogos para definir quem avança à decisão. Em três edições, o domínio é absoluto da Suécia, com um título do Lulea, em 2015, e o bicampeonato do Frolunda em 2016 e 2017.
A Champions Hockey League também é mais democrática e conta com participação de clubes de 14 países. Suécia e Finlândia, principais nações, possuem cinco representantes. Suíça e República Tcheca têm quatro equipes, enquanto que Alemanha e Áustria têm três. Inglaterra, País de Gales, Noruega, Belarus, Eslováquia, Dinamarca, França e Polônia possuem apenas um time.
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