Samuel Böhm discursa durante congresso da IFI (Divulgação/Josiléri Linke Cidade) |
O bom desempenho do Brasil nas últimas duas edições do Mundial de Eisstocksport aumentou o prestígio dos atletas nacionais nos bastidores do esporte. Nesta segunda-feira, dia 29 de fevereiro, o país conseguiu aprovar um ponto importante no Congresso da Federação Internacional e que certamente vai beneficiar e muito os competidores.
Samuel Böhm, um dos integrantes da equipe brasileira, apresentou um pedido para que as finais do individual tenham 12 atletas ao invés dos oito classificados atualmente. A proposta foi aceita de forma unânime por todos os presentes e, inclusive, será adotada no próximo Campeonato Europeu.
"Primeiro, a ideia surgiu pelo número de canchas que ficam livres. Depois, vi que não acrescentaria custos e nem demandaria mais tempo se fosse acrescentado mais quatro atletas, aumentando as chances de nações menores de chegar a uma final", comentou Samuel.
Se este sistema fosse adotado já na edição de 2016, o Brasil conseguiria classificar Eduardo Schuster para a final (ele foi o 11º na classificação). Aliás, o país teria boas chances, pois no masculino os três representantes nacionais ficaram entre os 15 primeiros e, no feminino, terminaram no Top 25.
O bom desempenho nada mais é do que fruto de um trabalho bem realizado e planejado. Além dos triunfos dentro da cancha, as conquistas abrem portas no campo administrativo e técnico, permitindo opinar sobre questões importantes relacionadas ao futuro do esporte. O eisstocksport brasileiro está no caminho certo!
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