Seleção brasileira em ação (Céline Stucki/WCF) |
Após uma semana de competição, algumas boas partidas e muito aprendizado, a seleção brasileira de curling se despede do Mundial Misto da modalidade, realizado em Berna, na Suíça. O último jogo será nesta quinta-feira, dia 17, contra os Estados Unidos, a partir das 11h (horário de Brasília).
É a última tentativa do Brasil de conquistar uma vitória na primeira edição da competição. Até o momento, o Brasil perdeu as sete partidas que fez no torneio. Entretanto, um triunfo contra os norte-americanos seria surpreendente - não só pela tradição dos rivais, mas pelo ótimo desempenho de cinco vitórias e uma derrota até aqui.
A primeira vitória poderia ter vindo nesta quarta-feira contra o Japão, pois o país asiático dividia até ontem a última posição do Grupo D com o time brasileiro. Entretanto, horas antes os japoneses derrotaram os turcos e se encheram de confiança para o confronto, derrotando a seleção por 7 a 3 no penúltimo dia da primeira fase do Mundial de Curling.
Tanto que a partida foi decidida logo no primeiro end, quando o Japão aproveitou a posse do martelo e fez quatro pontos logo de cara. No terceiro período o Brasil tentou reagir e descontou para 5 a 2, mas o adversário apenas controlou o jogo e fechou o placar.
Mesmo que o Brasil conquiste uma improvável vitória contra os Estados Unidos na despedida do Mundial de Curling, ficará na última posição do Grupo D. Cazaquistão, no Grupo C, e Bélgica, no Grupo A, também não venceram na competição.
Por mais que os números não sejam favoráveis, é complicado cobrar resultados de uma equipe que jamais jogou junto antes do torneio. No curling, o entrosamento faz a diferença e ajuda na elaboração da melhor estratégia. Cabe aos atletas brasileiros (Marcelo Mello, Sergio Vilela, Isis Oliveira e Luciana Barrella) assimilarem as lições e colocarem em prática este aprendizado.
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