Brasil joga contra Hungria no Mundial de 2014 (Divulgação) |
Você viu aqui que está rolando na Finlândia o Mundial de Hóquei Inline realizado pela IIHF. Mesmo com o Brasil de fora da disputa, houve uma resolução tomada durante a competição que pode afetar, e muito, o futuro do país nesta modalidade.
Isso porque a entidade internacional para mudar a forma de disputa e o sistema de qualificação do torneio. A partir do ano que vem, teremos eliminatórias intercontinentais em anos pares. Assim, o Mundial, que até 2015 acontecia anualmente, passa a ser realizado a cada dois anos - a próxima edição será em Bratislava, na Eslováquia, em 2017.
Passa a funcionar da seguinte forma: os três últimos colocados da Divisão 1 do Mundial deste ano serão rebaixados para as eliminatórias e, consequentemente, abrirão três vagas. Os países inscritos na IIHF serão divididos em três regiões. Europeus e norte-americanos em uma chave, asiáticos e países da Oceania em outra e, por fim, América do Sul e África em outro lado. Cada grupo classifica uma seleção.
É justamente este ponto que reflete na realidade brasileira. No ano passado, por exemplo, o Brasil foi rebaixado e teve que ceder seu lugar para a Argentina, sem chance de continuar na Divisão 1. Agora, neste novo formato, haverá um calendário completo, com jogos e outros times envolvidos, como Chile, África do Sul e Namíbia, por exemplo.
Dessa forma, o hóquei brasileiro pode colocar em prática um planejamento completo, pois sabe que participará de torneios da FIRS e da IIHF, além de representar uma excelente oportunidade para trocar conhecimentos e atrair parceiros para desenvolver a modalidade no gelo - sonho antigo de todos os jogadores e dirigentes envolvidos neste esporte.
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