Canadá vibra com título (Richard Wolowicz/HHOF-IIHF Images) |
Fosse uma corrida de Fórmula 1, diríamos que foi de ponta a ponta. Com dez vitórias em dez partidas, incluindo um massacre contra a Rússia na decisão, o Canadá conquistou o título do Mundial de Hóquei no Gelo de 2015. Este é o 25º triunfo do país da América do Norte, apenas dois a menos do que a própria Rússia.
Entretanto, nesta temporada, a seleção europeia não conseguiu equilibrar as ações contra as estrelas da NHL. Liderados por Crosby, Ennis e Giroux, o Canadá venceu a final por 6 a 1, com 37 finalizações contra apenas 12 dos rivais. Cody Eakin abriu o placar, no primeiro período, enquanto que Tyler Ennis, Sidney Crosby e Tyler Seguin praticamente asseguraram a vitória no segundo tempo. Na última etapa, Claude Giroux e Nathan MacKinnon ampliaram para os canadenses e Yevgeni Malkin fez o gol de honra para os russos.
Dez vitórias em dez jogos, 66 gols marcados e apenas 12 sofridos. Realmente o Mundial desta temporada não poderia ter ido para outras mãos. De quebra, ele encerra um incômodo jejum: o Canadá não conquistava o título desde 2007 e não subia no pódio desde 2009 - muito tempo longe do ouro para um país tão tradicional no hóquei no gelo.
Na disputa do bronze, os EUA frustraram a torcida local, que esperavam uma boa despedida da seleção da República Tcheca. A equipe norte-americana fez 3 a 0, com gols de Nick Bonino, Trevor Lewis e Charlie Coyle. Como prêmio de consolação, o veteraníssimo Jaromir Jagr, capitão tcheco aos 43 anos, foi eleito o MVP da competição.
O fim do Mundial de Hóquei no Gelo masculino em 2015 encerra também a temporada internacional da modalidade regida pela IIHF. Agora, competições por seleções apenas em dezembro, com jogos no masculino e feminino nas mais variadas faixas etárias.
Gol norte-americano (Andre Ringuette/HHOF-IIHF Images) |
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