Jogadoras da Suíça, de branco, comemoram (Richard Gray/WCF) |
Cotada para o ouro olímpico no curling feminino nos Jogos Olímpicos de 2014, a Suíça deixou escapar até o pódio ao perder o bronze para o Reino Unido. De lá para cá, o pequeno país passou por uma reestruturação. A skip, Mirjan Ott, virou a treinadora e abriu caminho para a nova geração de atletas. Um ano depois, elas conseguiram a volta por cima.
Na última semana, a Suíça conquistou o título mundial de Curling da temporada no evento realizado em Sapporo, no Japão. Na verdade, é um bicampeonato, pois em 2014, logo após Sochi, a seleção também conquistou o ouro. Na final em 2015 uma incrível vitória sobre o Canadá da skip Jeniffer Jones, campeã olímpica, por 5 a 3. Aliás, no playoff, a Suíça já havia vencido as rivais norte-americanas por 6 a 4.
A medalha de bronze ficou para o jovem time da Rússia, liderado por Anna Sidorova. Mostrando evolução constante após os Jogos de Sochi, as meninas russas repetiram a terceira colocação do Mundial do ano passado ao vencerem a Escócia (time-base da seleção do Reino Unido) por 13 a 4 na disputa do bronze.
O destaque negativo ficou para a Suécia. Vice-campeã olímpica em 2014, a equipe não passou da sétima posição com uma campanha irregular de cinco vitórias e seis derrotas. China, na quinta colocação, e Japão, em sexto, confirmam o crescimento do Curling na Ásia.
No próximo domingo, dia 28, é a vez dos homens duelarem no Mundial da modalidade. A competição acontece até o dia 5 de abril em Halifax, no Canadá. O favoritismo, claro, recai sobre a equipe da casa, também campeã olímpica em Sochi-2014.
O bronze ficou para a Rússia (WCF/Rocky Sung) |
Jogos da Juventude
A Federação Mundial de Curling divulgou nessa semana a lista de pontuação para os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno em Lillehammer (Noruega), em 2016. Dezesseis países podem participar do evento, que contará com equipes mistas - dois homens e duas mulheres nascidos entre 1998 e 2001.
A surpresa é que, veja só, a América do Sul possui uma vaga reservada para a competição. Como o Brasil é o único país da região filiada à federação, a classificação está caindo no nosso colo. Entretanto, é melhor correr e se preparar: somos o único time da lista que não somou pontos em toda a temporada, o que pode dar brecha para que um país de outro continente pleitear a vaga. Além disso, a CBDG precisa correr contra o tempo para ter um time formado nesta temporada. A entidade monitora adolescentes que moram no Canadá e praticam o curling.
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