Gustavo Henke (Reprodução) |
No primeiro dia do Mundial de Skeleton o brasileiro Gustavo Henke sofreu. Em uma pista desconhecida e ainda se adaptando ao trenó novo, ele não conseguia fugir das paredes da pista em Winterberg, Alemanha, e ficou com as duas piores descidas do dia. Entretanto, na despedida da competição, ele mostrou que com dedicação e tempo é possível evoluir.
O brasileiro conseguiu completar o percurso em 58seg60, sua melhor marca e que, se levarmos em conta apenas a terceira descida, o deixou à frente do búlgaro Marin Bangiev. É claro que isso não o impediu de sair da 33ª e última posição na somatório de todas as corridas. No fim, ele ficou com 2min59seg80, à frente apenas do britânico Ed Smith, que desistiu da competição no último dia.
Se não saiu da última colocação, pelo menos garantiu uma despedida feliz para a CBDG e o próprio atleta. Com tempo, dedicação e muito trabalho, Gustavo Henke tem tudo para evoluir e brigar, sim, pela vaga olímpica em Pyeongchang-2018. Basta continuar com essa evolução e se aprofundar ainda mais na modalidade, conhecendo pistas diferentes e técnicas de pilotagem.
No topo, o título ficou para o letão Martins Dukurs, que conseguiu 3min43seg23 após quatro descidas. Ele ficou apenas 69 centésimos à frente do russo Alexander Tretiakov, segundo colocado. Tomass Dukurs, irmão de Martins, completou o pódio.
Nesta sexta-feira também aconteceu as duas primeiras descidas da prova feminina do Mundial de Skeleton. A britânica Lizzy Yarnold, campeã olímpica, confirmou o favoritismo e lidera com 1min55seg06. A canadense Elisabeth Vathje está na segunda posição, sete centésimos atrás. A alemã Jacqueline Loelling ocupa a terceira colocação.
A definição das medalhistas no Mundial acontece neste sábado de manhã. No mesmo dia teremos as duas primeiras corridas do quarteto masculino do bobsled.
Irmãos Dukurs, de azul (Reprodução/FIBT) |
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