Um dos mais charmosos esportes de inverno conhecerá seus mais novos campeões mundiais a partir desta terça-feira, nos EUA. As principais estrelas do esqui alpino desembarcam em Vail e Beaver Creek para as disputas das provas clássicas e de velocidade da modalidade.
O torneio começa oficialmente nesta terça-feira, com a prova de Super G feminino, e termina no domingo de Carnaval, dia 15, com o slalom masculino. Abaixo você confere um Guia especial feito pelo Brasil Zero Grau sobre a competição.
O local
Esta não é a primeira vez que as pequenas cidades de Vail e Beaver Creek, no estado de Colorado, nos EUA, organizam um grande evento em conjunto. Em 1999 ambas sediaram o Mundial de Esqui Alpino, o último realizado em solo norte-americano. O local não tem a tradição de Aspen, por exemplo, mas cresceu em importância nos últimos anos, atraindo atletas de ponta e endinheirados em busca de aventura.
Nesta edição, Beaver Creek será o centro nervoso das competições. Das onze disputas de medalhas, dez acontecerão nas pistas de Birds of Prey e Raptors. Além disso, o estádio Red Tail pode abrigar até 10 mil torcedores. Do outro lado da rodovia, Vail receberá a prova por equipes e algumas qualificações.
O que esperar
Esqui alpino combina velocidade e técnica, sendo um dos esportes mais completos do programa olímpico de inverno. Não vai faltar emoção e disputa nas duas semanas de evento. Por serem provas definidas em um dia, também é comum encontrarmos algumas surpresas durante a disputa. O calendário oficial pode ser conferido aqui, no site oficial do torneio.
Favoritos
Marcel Hirscher com a coroa de rei (Agence Zoom) |
Tina Maze é favorita ao título mundial (Agence Zoom) |
Após passar em branco no Mundial de 1999, o último realizado nos alpes norte-americanos, a delegação dos EUA deposita esperança em duas atletas de gerações diferentes entre as mulheres. Lindsey Vonn, especialista em provas de velocidade, e Mikaela Shiffrin, nas provas clássicas, possuem boas chances de conquistarem o ouro. Ainda no feminino, Tina Maze, Anna Fenninger, Lara Gut e Nicole Hosp também são bem cotadas ao título.
Entre os homens, a temporada até o momento foi polarizada entre Marcel Hirscher, no slalom e slalom gigante, e Kjetil Jansrud, no downhill e Super G. Além deles, Dominik Paris, Alexis Pinturault, Ted Ligety e Felix Neureuther também são favoritos.
E o Brasil?
Tobias Macedo (Divulgação/CBDN) |
O Brasil estará presente com três atletas: Maya Harrisson no feminino e os irmãos Tobias e Michel Macedo, no masculino. Os três participarão do slalom gigante e do slalom. Chiara Marano também foi convocada, mas a atleta sofreu uma lesão em dezembro e foi cortada da equipe.
No nosso caso, é a chance de vermos em ação dois dos principais nomes da nova geração de atletas de inverno da CBDN. Tobias está na sua segunda temporada entre os profissionais e sonha com os Jogos Olímpicos de 2018. Já Michel vem surpreendendo neste seu primeiro ano entre os adultos, quebrando seus recordes pessoais a cada prova. Já Maya, que havia dado um tempo na carreira após os Jogos de Sochi, resolveu competir no Mundial.
Maya Harrisson (Divulgação/CBDN) |
Michel Macedo (Divulgação/CBDN) |
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