Na abertura do jogo contra a Letônia (Eiji Yoshimura) |
E a seleção feminina de hóquei inline terminou mesmo na 14ª posição do Mundial da modalidade da FIRS. Na manhã deste domingo, as meninas jogaram e perderam para a Alemanha por 9 a 1, em jogo válido pela disputa da 13ª posição.
Não havia muito o que fazer mesmo. Sem estrutura e sem tradição em competições internacionais, não restou outro papel ao time brasileiro senão o de tentar algum milagre contra seleções europeias. Ao escapar das duas últimas posições - lembrando que o México não disputou - já é um grande feito.
Nessa despedida do Mundial disputado em Toulouse, as brasileiras conseguiram marcar o primeiro gol, com Desireé Anid de Almeida, quando a partida já estava 5 a 0 para as alemãs. Sandra Walter, três vezes, Johanna Korte e Manuela Hebel, duas cada, Anne Bartsch e Vanessa Gasde fizeram os gols das rivais.
Com duas vitórias e quatro derrotas, a campanha pode não parecer das melhores, mas sem dúvida é algo que deve ser comemorado pelos praticantes e colaboradores do hóquei inline. A modalidade possui um bom espaço para crescimento no país. Mesmo com tudo remando contra (e acredite: competir em modalidade não-olímpica no mesmo período da Copa do Mundo de futebol é um fator que pesa negativamente), elas foram lá, lutaram e batalharam. Que continuem assim e façam com que o hóquei pegue por aqui.
PS: na terça-feira será a vez da equipe masculina estrear no Mundial de hóquei inline da FIRS. O time é praticamente o mesmo que disputou o torneio da IIHF. Como os jogadores possuem um pouco mais de experiência (e o evento da FIRS não tem o mesmo glamour), a expectativa é de que os homens possam ter um rendimento melhor. O primeiro jogo será às 13h30 (8h30 no horário de Brasília) contra a Rússia.
Postar um comentário