Ottavio Cinquanta, presidente da ISU, e Jorge (Divulgação) |
Jorge esteve presente na disputa livre (free skating) e fez uma disputa acirrada com o canadense David Dickey. O brasileiro conseguiu 36.66 pontos, contra 37.48 do atleta do Canadá. O americano Alan Emerick ficou com o bronze ao fazer 30.49.
Mas, como não poderia deixar de ser, não faltou polêmica na questão das notas. O brasileiro teve 13.07 pontos nos elementos técnicos, cerca de 30% a mais do que o rival. O problema foi nos componentes do programa, justamente a parte mais subjetiva da nota. O canadense conseguiu tirar a diferença e ficar com o ouro, para surpresa de alguns presentes. Com a palavra, Jorge de Lima:
"Ele ficou com o primeiro lugar no geral, mas a 'vitória moral' foi minha na opinião dos participantes e de tantas pessoas que vieram me cumprimentar. No nível gold [categoria que o atleta compete] espera-se que o atleta consiga pelo menos 11 pontos nos elementos técnicos e só eu consegui ultrapassá-lo. Mesmo que as notas dos componentes de programa do canadense tenham sido exageradas para não deixar que o Canadá ficasse abaixo do Brasil - era esse o comentário geral - estou muito feliz com a minha apresentação. Fiz um programa limpo e com todos os elementos do nível gold, me apresentei melhor do que em 2013, tive uma nota mais alta que no ano passado, subi de terceiro para segundo e conquistei mais um pódio para o Brasil!"
Independentemente de polêmica, Jorge tem todo o direito de ficar feliz com o Mundial Adulto. Além das duas pratas, foi o único competidor de todas as categorias que teve todos os dez elementos técnicos validados; portanto, era o único programa completo do evento. Ele ainda conseguiu melhorar marcas pessoais e por fim, mas não menos importante, realizou o sonho antigo de competir internacionalmente pelo Brasil. Certamente vai ser o primeiro Mundial de muitos! Parabéns, Jorge!
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