Mais uma jovem brasileira participou da tradicional disputa do Troféu Topolino, que acontece todo ano em Folgaria, na Itália, e está na 53ª edição. A jovem Elena Ricca participou das provas de slalom gigante e slalom especial na categoria sub-14.
A competição é uma importante amostra de jovens revelações que podem dominar o mundo do esqui alpino nos próximos. Praticamente todos os grandes nomes da atual geração passaram pelo Topolino, o que faz o torneio tem a alcunha audaciosa de mini olimpíada de inverno. Só para citar um, o norueguês Henrik Kristoffersen, bronze no slalom em Sochi, foi o campeão da prova em 2009.
Com relação ao Brasil, os irmãos Alborghetti representaram o país na temporada passada - Francisco Nobre também esteve presente. Mirella Arnhold, que competiu nos Jogos de 2002 e 2006 foi uma das primeiras atletas do país a disputar o torneio e a me alertar sobre a importância do evento para as jovens promessas.
Quanto à jovem Elena Ricca, confesso ter poucas informações. Como ela competiu na categoria sub-14, posso deduzir que ela ainda está no início de sua caminhada em competições oficiais. Mas que já a coloca na excelente safra de atletas que vem surgindo nos esportes de inverno nesses últimos anos.
No slalom gigante, realizado na sexta-feira, Elena ficou na 32ª posição dentre as 46 atletas que terminaram a descida. Ela teve o tempo de 1min09seg95. A vencedora foi a eslovena Ula Podrepsek, com 1min02seg06.
No dia seguinte, no slalom especial, a brasileirinha não teve a mesma sorte. Não completou a segunda descida e ficou de fora da classificação final. A croata Ida Stimac ficou com o ouro ao ter o tempo combinado de 1min40seg15.
Enquanto isso, dois jovens, mas já integrantes da seleção brasileira adulta de esqui alpino, competiram na Europa. Maya Harrisson e Guilherme Grahn tiveram objetivos diferentes, mas conquistaram excelentes resultados neste sábado.
Maya disputou sua primeira prova após os Jogos Olímpicos no slalom gigante em Oberjoch, na Alemanha. Disputou não, voou! Ela conseguiu a melhor marca desde que retornou de contusão, na temporada passada e a segunda melhor pontuação FIS da carreira, atrás apenas do recorde nacional que ela estabeleceu na Argentina em 2009.
Fora excelentes 50.56 pontos FIS na oitava posição que ela conquistou em solo alemão dentre as 36 que completaram as duas descidas. Teve o tempo combinado de 1min55seg26 e ficou pouco mais de três segundos atrás da vencedora, a alemã Isabelle Lang.
No mesmo dia, Guilherme participou do forte campeonato sueco júnior de slalom gigante em Gaellivare - torneio que reúne os melhores atletas jovens de esqui alpino do norte da Europa. Mesmo com a concorrência grande, o brasileiro conseguiu ficar abaixo dos 100 pontos FIS.
Ele marcou 99.09 pontos com a 54ª posição conquistada na neve da Suécia (66 atletas completaram as duas descidas) e teve o tempo combinado de 2min06seg49. O vencedor foi o sueco Mattias Roenngren, com 1min56seg67.
O blog sempre tarda, mas não falha. Quem ficou feliz da vida com a disputa de uma prova no último fim de semana foi a brasileira Leila Mostaço. Ela competiu no Campeonato Provincial de Manitoba, no Canadá, com 12,5 quilômetros em técnica livre.
E ela teve motivos para comemorar: ficou na segunda posição da sua faixa etária e foi medalha de bronze na categoria feminina (que contou com oito atletas) ao marcar o tempo de 53min58seg3, três minutos atrás do ouro na categoria, que ficou Crystal Evans, e nove minutos atrás da vencedora geral, Susanne Vyvere.
O desempenho é ainda mais impressionante porque a própria Leila nos lembra que foi nessa mesma prova que ela estreou em esportes de inverno, dois anos atrás. Na ocasião ela foi a última colocada, quinze minutos atrás das mesmas meninas que agora ela ultrapassa e fica bem próxima da classificação geral.
"Como diz o meu preparador físico, eu preciso olhar o filme como um todo e não apenas algumas cenas. Os resultados estão vindo...é só ter paciência e continuar focada", escreveu a atleta em seu blog.
É esse o lema deste espaço também. Sempre disse isso: aqui se analisa o resultado frio sem olhar o contexto. Poucos entendem que o resultado nada mais é do que fruto da dedicação em treinos e da evolução natural de um atleta dentro da sua modalidade. Leila Mostaço é mais um belo exemplo disso. Basta acreditar em seus próprios sonhos.
A competição é uma importante amostra de jovens revelações que podem dominar o mundo do esqui alpino nos próximos. Praticamente todos os grandes nomes da atual geração passaram pelo Topolino, o que faz o torneio tem a alcunha audaciosa de mini olimpíada de inverno. Só para citar um, o norueguês Henrik Kristoffersen, bronze no slalom em Sochi, foi o campeão da prova em 2009.
Com relação ao Brasil, os irmãos Alborghetti representaram o país na temporada passada - Francisco Nobre também esteve presente. Mirella Arnhold, que competiu nos Jogos de 2002 e 2006 foi uma das primeiras atletas do país a disputar o torneio e a me alertar sobre a importância do evento para as jovens promessas.
Quanto à jovem Elena Ricca, confesso ter poucas informações. Como ela competiu na categoria sub-14, posso deduzir que ela ainda está no início de sua caminhada em competições oficiais. Mas que já a coloca na excelente safra de atletas que vem surgindo nos esportes de inverno nesses últimos anos.
No slalom gigante, realizado na sexta-feira, Elena ficou na 32ª posição dentre as 46 atletas que terminaram a descida. Ela teve o tempo de 1min09seg95. A vencedora foi a eslovena Ula Podrepsek, com 1min02seg06.
No dia seguinte, no slalom especial, a brasileirinha não teve a mesma sorte. Não completou a segunda descida e ficou de fora da classificação final. A croata Ida Stimac ficou com o ouro ao ter o tempo combinado de 1min40seg15.
Adultos
Maya em Sochi (Getty Images) |
Maya disputou sua primeira prova após os Jogos Olímpicos no slalom gigante em Oberjoch, na Alemanha. Disputou não, voou! Ela conseguiu a melhor marca desde que retornou de contusão, na temporada passada e a segunda melhor pontuação FIS da carreira, atrás apenas do recorde nacional que ela estabeleceu na Argentina em 2009.
Fora excelentes 50.56 pontos FIS na oitava posição que ela conquistou em solo alemão dentre as 36 que completaram as duas descidas. Teve o tempo combinado de 1min55seg26 e ficou pouco mais de três segundos atrás da vencedora, a alemã Isabelle Lang.
No mesmo dia, Guilherme participou do forte campeonato sueco júnior de slalom gigante em Gaellivare - torneio que reúne os melhores atletas jovens de esqui alpino do norte da Europa. Mesmo com a concorrência grande, o brasileiro conseguiu ficar abaixo dos 100 pontos FIS.
Ele marcou 99.09 pontos com a 54ª posição conquistada na neve da Suécia (66 atletas completaram as duas descidas) e teve o tempo combinado de 2min06seg49. O vencedor foi o sueco Mattias Roenngren, com 1min56seg67.
Cross-Country
Medalha com muita simbologia para Leila (Reprodução) |
E ela teve motivos para comemorar: ficou na segunda posição da sua faixa etária e foi medalha de bronze na categoria feminina (que contou com oito atletas) ao marcar o tempo de 53min58seg3, três minutos atrás do ouro na categoria, que ficou Crystal Evans, e nove minutos atrás da vencedora geral, Susanne Vyvere.
O desempenho é ainda mais impressionante porque a própria Leila nos lembra que foi nessa mesma prova que ela estreou em esportes de inverno, dois anos atrás. Na ocasião ela foi a última colocada, quinze minutos atrás das mesmas meninas que agora ela ultrapassa e fica bem próxima da classificação geral.
"Como diz o meu preparador físico, eu preciso olhar o filme como um todo e não apenas algumas cenas. Os resultados estão vindo...é só ter paciência e continuar focada", escreveu a atleta em seu blog.
É esse o lema deste espaço também. Sempre disse isso: aqui se analisa o resultado frio sem olhar o contexto. Poucos entendem que o resultado nada mais é do que fruto da dedicação em treinos e da evolução natural de um atleta dentro da sua modalidade. Leila Mostaço é mais um belo exemplo disso. Basta acreditar em seus próprios sonhos.
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