Lais Souza e a equipe médica (Jackson Memorial Hospital/Divugação) |
É apenas uma nota e não traz nada de muito novo, mas só de ver a foto de Lais Souza já garante uma tranquilidade a mais para a imprensa, familiares, amigos e fãs. O Jackson Memorial Hospital divulgou a primeira imagem da brasileira, que se recupera de um grave acidente de esqui sofrido em Park City, nos EUA.
Ela completou uma semana de tratamento na Unidade de Reabilitação de Lesões Musculares no hospital, em Miami. Ela segue uma rotina diária de sessões de fisioterapia motora, ocupacional e respiratório além de apoio psicológico e treinamento para se adaptar à cadeira de rodas especial.
A brasileira ainda agradeceu o carinho dos fãs. "Primeiramente gostaria de agradecer a torcida e o carinho de todos que estão rezando por mim. Estou me sentindo melhor e preparada para encarar o que vem pela frente. Continuem torcendo. Beijos", afirmou Lais pelo release do Comitê Olímpico Brasileiro.
Ela vai passar por um procedimento inovador: terá transplante de células nervosas, algo que acontece apenas com paraplégicos nos EUA, para se ter uma ideia. O pedido já foi feito e nos próximos dias os médicos Antônio Marttos Júnior, do COB, e Barth Green esperam um retorno positivo. A ideia é estimular o corpo dela a retomar os movimentos.
Ela possui consegue mexer até a região do tórax e tem sensibilidade em partes do braço e na região da cirurgia, na coluna vertical. Diante de tantos avanços em pouco mais de um mês do acidente, a expectativa é de que Lais possa passar por cima de mais uma dificuldade. #ForçaLais
Jogos Paralímpicos
André Cintra durante treinamento (Márcio Rodrigues/CPB/MPIX) |
Amanhã é dia do Brasil fazer história novamente nos Jogos Paralímpicos. Depois de Fernando Aranha, chegou a vez do snowboarder André Cintra fazer sua estreia no evento. A prova começará às 2h30 no horário de Brasília.
A disputa também marca a estreia do snowboard no programa paralímpico. Tanto que não há diferença de categoria em Sochi. Tanto os atletas que são amputados acima do joelho quanto aqueles que perderam a perna abaixo do joelho competem juntos. Isso faz uma diferença e tanta na prótese, acredite.
Mas nada atrapalhará a prova de André, o porta-bandeira do país na Cerimônia de Abertura. Responsável por iniciar o projeto entre CBDN e CPB, ele estará com a camisa de número 38.
"Estar aqui, em Sochi, é uma grande vitória do time brasileiro. Construímos um caminho juntos, eu, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN)", comentou, no release oficial.
Não foi nada fácil, realmente. No início ele treinava sem as próteses adequadas (hoje possui uma para cada tipo de atividade que faz: snowboard, corrida, kitesurf e wakeboard, além de andar). Ficou entre os 32 melhores do ranking até outubro de 2013, quando fechava o período de classificação. E soube conciliar seu trabalho com os treinos e viagens.
Por conta disso, nada de fazer projeções de tempo e posição. O que André quer mesmo é abaixar seu tempo pessoal e lançar as bases para um programa sólido e eficiente de esportes de inverno e paralímpico no Brasil. Até o momento, está conseguindo!
Veja mais um vídeo sensacional do Comitê Paralímpico Brasileiro e que "apresenta" André Cintra ao público!
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