Kamil Stoch conquista os anéis e o mundo (Reprodução) |
Hoje foi minha primeira transmissão na Record News em que posso falar, de fato, que vi a história passar na frente dos meus olhos. Tive a honra de acompanhar a final do Esqui Saltos Normal Hill masculino e ver uma lenda surgir com força.
O polonês Kamil Stoch, atual líder do ranking internacional, mostrou que a fase não é momentânea. Nas duas descidas feitas neste domingo, o atleta foi o melhor nas duas. Não bastasse isso, com larga diferença de pontos (no caso da modalidade, a pontuação leva em conta a distância do salto, as notas dos juízes e o fator do vento).
A segunda, principalmente, foi de uma beleza única. Conseguiu atingir 103.5 metros, o maior de toda a bateria e próximo do limite da rampa. Na avaliação dos juízes, onde a maior e a menor nota são descartadas, conseguiu 59 de 60 pontos. Teve um pequeno decréscimo por ter tido o vento a favor, mas nada que abalasse. Fez 278 pontos na somatória das duas notas.
É treze pontos acima da medalha de prata, uma verdadeira eternidade. A segunda posição ficou com o esloveno Peter Prevc, com 265.3 pontos e confirmando o favoritismo. O bronze foi do norueguês Anders Bardal, também cotado à medalha.
Grande revelação da temporada e vencedor do Four Hills, o austríaco Thomas Diethart ficou em quarto, próximo do pódio. Gregor Schilierenzauer, lenda viva do esqui saltos, decepcionou mais uma vez: fez dois saltos ruins e foi o 11º colocado. Simmon Amman, suíço e vencedor olímpico em 2010, ficou na 17ª posição.
Mais uma lenda
Pude acompanhar também a confirmação de mais uma lenda: o alemão Felix Loch, no luge, realmente está um passo acima dos demais. Neste domingo ele conquistou a primeira medalha de ouro do país em Sochi.Ele teve o tempo acumulado de 3min27seg526, sendo o mais rápido em três das quatro descidas. O desempenho não só garantiu o título, mas faz com que Loch possa entrar no seleto grupo de atletas bicampeões olímpicos e mundiais ao mesmo tempo.
Ele ficou quase meio segundo à frente do russo Albert Demchenko, vovô de 42 anos e que se superou para ir ao pódio em seu país natal. Outro vovô, o italiano Armin Zoeggeler, também fez história. O seu bronze em Sochi fez com que ele se tornasse o primeiro atleta de inverno a conquistar seis medalhas em seis participações olímpicas.
Rússia desencanta
Coube à patinação artística garantir o primeiro ouro do país-sede. Com um verdadeiro encontro de gerações, a Rússia conquistou o primeiro ouro na competição por equipe da modalidade nos Jogos Olímpicos.Foram as últimas três provas: programa longo masculino e feminino e a dança livre. Nessa categoria, cada prova concede pontos de 10 a 0 aos países participantes. No fim, elas são somadas e o país com mais pontos fica com o ouro.
A Rússia conseguiu chegar lá a dois personagens distintos. No programa longo feminino, Yulia Lipnitskaia, de apenas 15 anos, assombrou novamente na sua apresentação e conseguiu 141.51 pontos na sua apresentação. A norte-americana Gracie Gold foi a segunda, mas bem atrás, com 129.38 pontos.
Na disputa masculina, foi a vez de Evgeny Plushenko, 31 anos e já consagrado, mostrou do que a experiência é capaz. Fez 168.20 pontos e garantiu a primeira posição. O canadense Kevin Reynolds ficou em segundo, com 167.92 pontos.
A última prova foi a dança no gelo. Os EUA conseguiram a primeira posição com Meryl Davis e Charlie White com 114.34 pontos. A dupla canadense (Tessa Virtue e Scott Moir) ficou em segundo e a Rússia ficou na terceira posição, com a dupla Elena Ilinykh e Nikita Katsalapov. Mas nada que tirasse o primeiro ouro do time da casa.
assisti a transmisao foi muito bom . parabens pelo conhecimento . tira muito a duvidas da gente.
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