No slalom especial (Ezra Shaw/Getty Images) |
A primeira descida está programada para às 9h45 no horário de Brasília (16h45 no horário local, já anoitecendo, por incrível que pareça). A segunda descida deve acontecer a partir das 13h15 (20h15 no horário russo).
A prova noturna é uma motivação a mais para a brasileira, que prefere disputas nesse horário por conta da iluminação artificial. "Estou feliz porque será uma prova disputada à noite. Acho legal, com iluminação artificial e um ambiente diferente. Tomara que o tempo esteja bom", disse Maya pelo release da CBDN.
A meta é uma só: melhorar a marca obtida em Vancouver. No slalom gigante, na última terça-feira, ela já conseguiu. Marcou 141.78 pontos FIS e registrou a melhor pontuação do país na categoria entre as mulheres.
Mas agora no slalom especial a história será um pouco mais difícil. Quatro anos atrás a brasileira conseguiu 109.52 pontos na prova (lembrando que no esqui quanto menos pontos tiver, melhor). Se ela conseguir diminuir essa marca, ou ainda ficar abaixo da barreira de cem pontos, já será uma apresentação digna de medalha da Maya Harrisson.
Lais Souza
Stefano Arnhold afirmou que Lais Souza poderia sair da UTI dentro de alguns dias. Na verdade, precisou de um dia apenas. Nesta quinta-feira mesmo ela já foi transferida para a unidade semi-intensiva do Hospital Jackson Memorial, em Miami.As notícias que chegam de lá estão cada vez mais animadoras. Ela já não tem ajuda de ventilação mecânica para respirar e o quadro segue estável. Ela ainda possui uma traqueostomia, é verdade, mas isso ajuda o organismo a conseguir respirar sozinho.
Também mexe ombros e demonstra sensibilidade na parte superior de braços e tórax. Isso não indica que ela recuperará os movimentos em breve, mas já é um caminho. São pequenas evoluções que ela registra desde o dia 27 de janeiro, quando sofreu o acidente de esqui.
"A primeira grande vitória é conseguir respirar sozinha. A Lais ainda tem uma traqueostomia conectada a oxigênio, mas está conseguindo respirar sem se cansar. Nessa nova etapa do tratamento, vamos dar ênfase à manutenção dessa capacidade e à recuperação da parte hemodinâmica. Ela tem uma pequena válvula acoplada à traqueostomia, que permite a ela falar normalmente. A Lais surpreende e emociona a toda a equipe de saúde diariamente, com sua determinação e pensamento positivo. Lais é a paciente mais forte que eu já tratei", confessa o médico Antônio Marttos Júnior, do COB e da Universidade de Miami.
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