O hospital universitário de Salt Lake City, nos EUA, concedeu uma entrevista coletiva para os jornalistas a fim de esclarecer alguns pontos e traçar um pré-diagnóstico sobre os primeiros dias de Lais Souza após o grave acidente que ela sofreu na segunda-feira.
Pelo que li aqui e ali, a cirurgia que implantou uma traqueostomia, para auxiliar a respiração, e uma gastrostomia, para colocação de uma sonda alimentar, foi um sucesso. Isso, porém, foram as únicas boas notícias do dia.
Os médicos ainda estão muito cautelosos para falar do processo de recuperação da brasileira. Reiteraram que o caso ainda inspira cuidados e que ela ainda corre risco de morte. O estado é estável, porém grave. A brasileira se comunica pelos olhos e recebeu a visita da mãe, Odete, nesta quinta.
Eles ainda explicaram que a terceira vértebra foi totalmente deslocada e esta é justamente a responsável pela respiração do corpo humano. Com ela afetada (foi realinhada pela cirurgia, mas ainda está em choque medular), Lais não consegue respirar sozinha pois não movimenta os órgãos responsáveis para isso.
E essa questão é realmente assustadora: a recuperação para isso pode levar dias, meses, anos ou até nem voltar ao normal, o que faz da pessoa necessitar de respiração artificial para a vida toda. Não dá para cravar um período de recuperação.
Resta torcer para que ela consiga se recuperar sem maiores sequelas. Além das notícias da cirurgia de Lais, também começaram a pipocar as matérias em busca de culpados. O principal alvo, claro, é a CBDN, responsável pela seletiva e por iniciar um trabalho que não tem nem um ano.
Não quero eximir ninguém da culpa, mas acho que ainda não é o melhor momento para isso. Enquanto Lais estiver correndo risco real de morte, nada pode ser mais importante. Nem mesmo uma participação olímpica recorde para a história do Brasil.
Mas ela demonstrou força e resolveu participar até para homenagear Lais Souza, atleta que dividiu toda a preparação em busca dessa vaga nos últimos meses. Dessa forma, o Brasil contará com 13 atletas em sete modalidades, a melhor participação do país na história dos Jogos de Inverno.
Na última foto (Reprodução) |
Os médicos ainda estão muito cautelosos para falar do processo de recuperação da brasileira. Reiteraram que o caso ainda inspira cuidados e que ela ainda corre risco de morte. O estado é estável, porém grave. A brasileira se comunica pelos olhos e recebeu a visita da mãe, Odete, nesta quinta.
Eles ainda explicaram que a terceira vértebra foi totalmente deslocada e esta é justamente a responsável pela respiração do corpo humano. Com ela afetada (foi realinhada pela cirurgia, mas ainda está em choque medular), Lais não consegue respirar sozinha pois não movimenta os órgãos responsáveis para isso.
E essa questão é realmente assustadora: a recuperação para isso pode levar dias, meses, anos ou até nem voltar ao normal, o que faz da pessoa necessitar de respiração artificial para a vida toda. Não dá para cravar um período de recuperação.
Resta torcer para que ela consiga se recuperar sem maiores sequelas. Além das notícias da cirurgia de Lais, também começaram a pipocar as matérias em busca de culpados. O principal alvo, claro, é a CBDN, responsável pela seletiva e por iniciar um trabalho que não tem nem um ano.
Não quero eximir ninguém da culpa, mas acho que ainda não é o melhor momento para isso. Enquanto Lais estiver correndo risco real de morte, nada pode ser mais importante. Nem mesmo uma participação olímpica recorde para a história do Brasil.
Confirmação
Por falar em Olimpíada, hoje a Josi Santos conversou com a CBDN e confirmou que competirá no esqui aerials em Sochi mesmo após o acidente da colega. O país conseguiu a vaga oficialmente na quarta-feira, mas havia dúvidas do estado psicológico da brasileira.Mas ela demonstrou força e resolveu participar até para homenagear Lais Souza, atleta que dividiu toda a preparação em busca dessa vaga nos últimos meses. Dessa forma, o Brasil contará com 13 atletas em sete modalidades, a melhor participação do país na história dos Jogos de Inverno.
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