É, Jhonatan Longhi não conseguiu terminar uma prova completa nesta temporada olímpica. O esquiador brasileiro competiu nesta quarta-feira numa prova de slalom em Klövsjö, na Suécia, válida pela Copa Europeia.
Nas outras três provas em que participou na Europa, o brasileiro não conseguiu tempo suficiente para participar da segunda descida. Mas hoje ele sequer completou a primeira descida. Jhonatan ficou na primeira manga e não somou pontos na classificação final.
O vencedor foi o suíço Daniel Yule, que conseguiu o tempo acumulado de 1min19seg15. O norueguês Sebastian-Foss Solevaag ficou com a prata e o francês Jean Baptiste Grange foi o terceiro colocado.
A falta de pontos FIS não atrapalhará a classificação do brasileiro aos Jogos Olímpicos de Sochi. Ele já havia conseguido o índice B e detém a marca de melhor esquiador do país, ainda mais após a lesão de Fábio Guglielmini.
Mas atrapalhará ele próprio, que não conseguirá se preparar da maneira mais adequada. Quanto mais provas ele ficar no meio do caminho, menos ritmo irá adquirir até fevereiro. E sabemos bem que isso é parte fundamental na carreira de atletas de alto rendimento.
Ritmo de prova que sobra para Chiara Marano. Ela participou de mais uma prova internacional nesta quarta-feira (e ainda se recupera de uma micro fatura na mão). A jovem esteve em Moso in Passiria, na Itália, para uma disputa de slalom gigante.
A brasileira ficou na 37ª posição dentre as 40 que completaram as duas descidas da prova. Chiara teve o tempo de 2min10seg60 e 143.85 pontos FIS. A vencedora foi a italiana Marta Bassino, com 1min53seg83.
O resultado está longe das melhores marcas da carreira da atleta, mas serve para dar aquela rodagem que ela precisa para ir até Sochi. Chiara precisa convencer que tem condições de representar o país nos Jogos Olímpicos. Competindo, e mostrando sua ótima forma física, é o meio ideal para isso.
As duas participarão da Copa Europa em Ruka, na Finlândia. Lá, elas tentarão os pontos necessários para poderem participar de etapas da Copa do Mundo da modalidade. São cinco até 19 de janeiro, último dia para buscarem os pontos rumo aos Jogos Olímpicos.
A evolução das duas, que nunca esquiaram na vida, surpreende. O repertório já inclui seis diferentes acrobacias. Mas na Finlândia o técnico Ryan Snow pretende utilizar apenas quatro para conseguirem os pontos necessários.
"Nesta fase, elas farão apenas 4 acrobacias. A expectativa é que elas completem os backflips grupado e estendido para já conseguirem os pontos para a Copa do Mundo", comentou o treinador no site oficial da CBDN.
As atletas também estão empolgadas com a oportunidade. "Ver atletas da elite do esporte me deixou com muita vontade de fazer igual, porque é demais!", comentou Josi Santos. "Os treinos nas pistas artificiais ajudaram muito pela quantidade de repetições que pudemos fazer. Isso aumenta qualidade dos saltos nesta fase em que estamos, de foco e perfeccionismo, porque qualquer erro será descontado na nossa nota", afirmou Lais.
Depois da prova na Finlândia, Lais e Josi terão mais 20 dias de clínica em Park City para as etapas da Copa do Mundo em janeiro. Amanhã é o grande dia, onde podemos ver se o sonho de classificar uma atleta de esqui aerials seguirá em frente, ou se o trabalho teria que começar no próximo ciclo olímpico.
Como disse aqui outras vezes, o mais prudente seria começar o projeto no próximo ciclo olímpico, mas o técnico Ryan Snow já conseguiu o mais difícil: mostrar para as atletas que é possível. E quando atleta está confiante e motivado, é meio caminhado andado.
Nas outras três provas em que participou na Europa, o brasileiro não conseguiu tempo suficiente para participar da segunda descida. Mas hoje ele sequer completou a primeira descida. Jhonatan ficou na primeira manga e não somou pontos na classificação final.
O vencedor foi o suíço Daniel Yule, que conseguiu o tempo acumulado de 1min19seg15. O norueguês Sebastian-Foss Solevaag ficou com a prata e o francês Jean Baptiste Grange foi o terceiro colocado.
A falta de pontos FIS não atrapalhará a classificação do brasileiro aos Jogos Olímpicos de Sochi. Ele já havia conseguido o índice B e detém a marca de melhor esquiador do país, ainda mais após a lesão de Fábio Guglielmini.
Mas atrapalhará ele próprio, que não conseguirá se preparar da maneira mais adequada. Quanto mais provas ele ficar no meio do caminho, menos ritmo irá adquirir até fevereiro. E sabemos bem que isso é parte fundamental na carreira de atletas de alto rendimento.
Chiara Marano nesta temporada (Luiz Freire/www.2creative.ch) |
Ritmo de prova que sobra para Chiara Marano. Ela participou de mais uma prova internacional nesta quarta-feira (e ainda se recupera de uma micro fatura na mão). A jovem esteve em Moso in Passiria, na Itália, para uma disputa de slalom gigante.
A brasileira ficou na 37ª posição dentre as 40 que completaram as duas descidas da prova. Chiara teve o tempo de 2min10seg60 e 143.85 pontos FIS. A vencedora foi a italiana Marta Bassino, com 1min53seg83.
O resultado está longe das melhores marcas da carreira da atleta, mas serve para dar aquela rodagem que ela precisa para ir até Sochi. Chiara precisa convencer que tem condições de representar o país nos Jogos Olímpicos. Competindo, e mostrando sua ótima forma física, é o meio ideal para isso.
Estreias
E amanhã acontece um dos dias mais esperados pelo Brasil Zero Grau. Após cinco meses de treinos intensos, clínicas, saltos, viagens e intensivão na neve, Lais Souza e Josi Santos irão finalmente estrear no esqui livre aerials na quinta-feira.Lais Souza (Renato Leite Ribeiro/CBDN) |
A evolução das duas, que nunca esquiaram na vida, surpreende. O repertório já inclui seis diferentes acrobacias. Mas na Finlândia o técnico Ryan Snow pretende utilizar apenas quatro para conseguirem os pontos necessários.
"Nesta fase, elas farão apenas 4 acrobacias. A expectativa é que elas completem os backflips grupado e estendido para já conseguirem os pontos para a Copa do Mundo", comentou o treinador no site oficial da CBDN.
As atletas também estão empolgadas com a oportunidade. "Ver atletas da elite do esporte me deixou com muita vontade de fazer igual, porque é demais!", comentou Josi Santos. "Os treinos nas pistas artificiais ajudaram muito pela quantidade de repetições que pudemos fazer. Isso aumenta qualidade dos saltos nesta fase em que estamos, de foco e perfeccionismo, porque qualquer erro será descontado na nossa nota", afirmou Lais.
Depois da prova na Finlândia, Lais e Josi terão mais 20 dias de clínica em Park City para as etapas da Copa do Mundo em janeiro. Amanhã é o grande dia, onde podemos ver se o sonho de classificar uma atleta de esqui aerials seguirá em frente, ou se o trabalho teria que começar no próximo ciclo olímpico.
Como disse aqui outras vezes, o mais prudente seria começar o projeto no próximo ciclo olímpico, mas o técnico Ryan Snow já conseguiu o mais difícil: mostrar para as atletas que é possível. E quando atleta está confiante e motivado, é meio caminhado andado.
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