Começou oficialmente ontem a 26ª edição da Universíade de Inverno, a mais antiga e uma das mais importantes competições de esportes de inverno. Não ficou sabendo? Pois é, ninguém comentou mesmo. Pois saiba que pela quarta edição seguida o Brasil terá atletas representando sua bandeira.
É interessante esse ocaso com a Universíade aqui no Brasil. Não só na edição de inverno, mas também a de verão. Neste ano mesmo o país conquistou 11 medalhas (quatro ouros) em Kazan, na edição de verão.
Para muitos países o evento serve como uma prévia para os Jogos Olímpicos e, mesmo contando apenas com universitários, reúne a nata dos jovens nas modalidades. Vale lembrar que foi na Universíade de 2011 que Arthur Zanetti ganhou mais destaque. Um ano depois era campeão olímpico. Mesmo assim, pouco é dito por aqui.
A edição de inverno acontece em Trentino, na Itália. Era para ter sido realizada em Maribor, na Eslovênia, no início deste ano, mas a cidade do Leste Europeu sucumbiu à crise econômica e ao atraso das obras. Em março de 2012 renunciou ao direito de ser sede e a FISU (entidade que rege os esportes universitários) escolheu a cidade italiana por estar com a infraestrutura completa.
O atraso reforça ainda mais o caráter de prévia olímpica da Universíade. Restam pouco menos de dois meses para os Jogos Olímpicos de Sochi e muitos dos atletas que estão em Trentino agora, estarão presentes na Rússia. É uma bela forma de preparação, sem dúvida.
E é aí que entra a esquiadora brasileira Chiara Marano. Ela será a única representante do país neste ano e usará o torneio para não só comprovar sua boa fase, como também para melhorar suas marcas e ratificar de vez a classificação olímpica
Chiara disputa com Maya Harrisson a vaga olímpica feminina do Brasil no esqui alpino. Em um mês a CBDN terá que escolher uma das duas. Sem dúvida a participação na Universíade de Inverno pode ser um divisor de águas para a jovem atleta.
"É muito emocionante participar deste grande evento. E o nível das atletas é muito alto. Espero esquiar como eu sei e fazer um bom resultado. Talvez ser a melhor das nações menores no esqui", comentou a brasileira.
Ela competirá no domingo em prova de Super G e na próxima quarta-feira no slalom gigante, essa última a sua especialidade. O Brasil Zero Grau ficará de olho na participação da Chiara Marano na Universíade.
Tudo começou lá em 2007, em Turim, com esforços de Eric Maleson e a CBDG. A patinadora Simone Pastusiak foi a primeira atleta do país a competir no evento na patinação artística no gelo. Ela conquistou a 31ª posição.
Em 2009, novamente o Brasil contou com um atleta. O patinador Felipe de Souza competiu na patinação de velocidade em pista curta em Harbin, na China. Seu melhor resultado foi a 38ª posição na prova de 500 metros. Felipe ainda foi o 42º nos 1000 metros, 40º nos 1500 metros e 51º nos 3000 metros.
Em 2011 foi a melhor participação brasileira na história. Quatro atletas competiram pelo país: Kevin Alves, Alessia Baldo e Elena Rodrigues na patinação artística e Paulo Setubal no esqui alpino.
Elena Rodrigues foi a 28ª e Alessia Baldo a 30ª na patinação artística feminina. Na disputa masculina, Kevin conquistou o melhor resultado do país na história com a 19ª posição. No esqui alpino, Paulo foi o 56º no Super G, o 60º no slalom gigante e não conseguiu completar a prova do slalom.
Saber que o Brasil consegue mandar jovens atletas para a Universíade e os Jogos Olímpicos da Juventude mostra que há uma preocupação boa dos dirigentes na criação de condições para que jovens, pelo menos alguns deles, possam competir nos esportes de inverno.
Mas com uma garotada muito talentosa surgindo por aí, é necessário que haja planejamento para que o país possa seguir nessa evolução pequena, mas importante em modalidades de inverno.
É interessante esse ocaso com a Universíade aqui no Brasil. Não só na edição de inverno, mas também a de verão. Neste ano mesmo o país conquistou 11 medalhas (quatro ouros) em Kazan, na edição de verão.
Para muitos países o evento serve como uma prévia para os Jogos Olímpicos e, mesmo contando apenas com universitários, reúne a nata dos jovens nas modalidades. Vale lembrar que foi na Universíade de 2011 que Arthur Zanetti ganhou mais destaque. Um ano depois era campeão olímpico. Mesmo assim, pouco é dito por aqui.
A edição de inverno acontece em Trentino, na Itália. Era para ter sido realizada em Maribor, na Eslovênia, no início deste ano, mas a cidade do Leste Europeu sucumbiu à crise econômica e ao atraso das obras. Em março de 2012 renunciou ao direito de ser sede e a FISU (entidade que rege os esportes universitários) escolheu a cidade italiana por estar com a infraestrutura completa.
Representante brasileira (Reprodução/Facebook) |
E é aí que entra a esquiadora brasileira Chiara Marano. Ela será a única representante do país neste ano e usará o torneio para não só comprovar sua boa fase, como também para melhorar suas marcas e ratificar de vez a classificação olímpica
Chiara disputa com Maya Harrisson a vaga olímpica feminina do Brasil no esqui alpino. Em um mês a CBDN terá que escolher uma das duas. Sem dúvida a participação na Universíade de Inverno pode ser um divisor de águas para a jovem atleta.
"É muito emocionante participar deste grande evento. E o nível das atletas é muito alto. Espero esquiar como eu sei e fazer um bom resultado. Talvez ser a melhor das nações menores no esqui", comentou a brasileira.
Ela competirá no domingo em prova de Super G e na próxima quarta-feira no slalom gigante, essa última a sua especialidade. O Brasil Zero Grau ficará de olho na participação da Chiara Marano na Universíade.
Brasil na Universíade de Inverno
A participação de Chiara Marano representará a quarta Universíade de Inverno seguida que o Brasil consegue enviar pelo menos algum atleta para o evento.Tudo começou lá em 2007, em Turim, com esforços de Eric Maleson e a CBDG. A patinadora Simone Pastusiak foi a primeira atleta do país a competir no evento na patinação artística no gelo. Ela conquistou a 31ª posição.
Em 2009, novamente o Brasil contou com um atleta. O patinador Felipe de Souza competiu na patinação de velocidade em pista curta em Harbin, na China. Seu melhor resultado foi a 38ª posição na prova de 500 metros. Felipe ainda foi o 42º nos 1000 metros, 40º nos 1500 metros e 51º nos 3000 metros.
Em 2011 foi a melhor participação brasileira na história. Quatro atletas competiram pelo país: Kevin Alves, Alessia Baldo e Elena Rodrigues na patinação artística e Paulo Setubal no esqui alpino.
Elena Rodrigues foi a 28ª e Alessia Baldo a 30ª na patinação artística feminina. Na disputa masculina, Kevin conquistou o melhor resultado do país na história com a 19ª posição. No esqui alpino, Paulo foi o 56º no Super G, o 60º no slalom gigante e não conseguiu completar a prova do slalom.
Saber que o Brasil consegue mandar jovens atletas para a Universíade e os Jogos Olímpicos da Juventude mostra que há uma preocupação boa dos dirigentes na criação de condições para que jovens, pelo menos alguns deles, possam competir nos esportes de inverno.
Mas com uma garotada muito talentosa surgindo por aí, é necessário que haja planejamento para que o país possa seguir nessa evolução pequena, mas importante em modalidades de inverno.
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