A nave que levou a tocha (Reprodução) |
A ida da tocha até a Estação é simbólica e já estava prevista no cronograma do revezamento. Ela foi nas mãos da tripulação que conta com o russo Mikhail Tyurin, o americano Rick Mastracchio e o japonês Koichi Wakata.
Durante a estadia na estação, a chama ficará apagada, claro, por questões de segurança. A visita da Tocha durará até segunda-feira, com direito a um passeio no espaço, no sábado. Na segunda ela retorna com Fyodor Yurchikhin, Karen Nyberg e Luca Parmitano, astronautas que voltam à Terra.
Tudo isso é parte de um ousado plano de marketing de divulgação dos Jogos de Inverno. Alia todo o gigantismo da Rússia com o percurso até o início da cerimônia de abertura.
Tanto que é apenas um dos ineditismos que o comitê russo fará no revezamento e durante os Jogos. A Tocha, por exemplo, mergulhará no Lago Baikal, o mais profundo do mundo, e escalará o Monte Elbrus, o mais alto da Europa. Ah, e todas as medalhas que serão distribuídas no dia 15 de fevereiro de 2014 terão fragmentos do meteoro que caiu em Chelyabinsk, na região dos Montes Urais, em 15 de fevereiro deste ano.
Ações positivas que tentam encobrir um pouco as constantes notícias negativas que envolvem as organizações dos Jogos. Algumas obras ainda não foram concluídas, há denúncias de corrupção, de condições desumanas para os operários e muitos outros problemas, como a lei antigay e a ameaça de boicote de alguns países vizinhos.
Tudo leva a crer que esta será a cara dos Jogos Olímpicos de Inverno do ano que vem: linda, mas com algumas contradições. A conferir.
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