Parte da equipe brasileira e os trenós (Reprodução/Facebook) |
Se de grão em grão a galinha enche o papo, logo de ponto em ponto o time brasileiro de bobsled se aproxima dos Jogos Olímpicos de Sochi, no ano que vem. Terminou neste sábado a quinta etapa da Copa América para as duplas do país.
E quem se deu melhor foi o time feminino. Se nas duas primeiras provas em Park City (EUA) as mulheres não passaram da 11ª posição, ontem a equipe composta por Fabiana dos Santos e Larissa da Silva melhoraram e terminaram na sétima colocação.
O Brasil conseguiu o tempo acumulado de 1min41seg47, pouco mais de dois segundos das vencedoras, as norte-americanas Jamie Greubel e Aja Evans. Se continuar nessa toada, as meninas possuem boas chances de conseguir uma das últimas vagas no ranking internacional.
Em relação à dupla masculina, a situação é bem mais difícil. Ontem, Edson Bindilatti e Edson Martins terminaram na 19ª posição, com 1min39seg44, dois segundos atrás dos coreanos Yunjong Woo e Youngwoo Seo, os vencedores da etapa.
Além de somar poucos pontos, a disputa nas duplas masculina é bem mais acirrada, diminuindo as chances brasileiras. Por isso que o foco da CBDG está na disputa do quarteto. Entre terça e quarta-feira, também em Park City, acontecerão a terceira, quarta e quinta etapa da Copa América. O lema é o mesmo: ponto a ponto, passo a passo, o Brasil pode chegar à Sochi.
Veja o vídeo de uma das descidas de Fabiana dos Santos e Larissa da Silva nos EUA (postado originalmente no Facebook da Larissa):
Nostalgia
E já no clima dos Jogos de Inverno, a Rede Globo (que promete uma transmissão exemplar do evento) já produz belas reportagens sobre os atletas brasileiros. Inclusive com um toque de nostalgia!Neste fim de semana, na seção "Baú do Esporte", a emissora reproduziu a matéria feita ainda em 2002, quando o Brasil conseguiu a vaga olímpica no bobsled pela primeira vez na sua história (veja aqui).
Lá estavam Cristiano Paes, hoje técnico da CBDG. Também teve entrevista com Edson Bindilatti, então muito jovem na época e hoje o atleta mais experiente e piloto do trenó brasileiro.
O líder daquele time era Eric Maleson, o responsável pela montagem da modalidade no Brasil e que se tornaria o presidente da entidade até ano passado. Quem diria que aquele clima de descontração e alegria por ter conquistado um feito histórico iria acabar com uma crise administrativa e intervenção judicial na confederação. A história, às vezes, prega umas peças.
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