Inspirado por um post da CBDN na sua página oficial no Facebook (onde ela menciona a preparação de Michel Macedo), veio à minha cabeça alguns nomes de jovens atletas que manterão a chama dos esportes de inverno acesa por aqui - e alguns com promessa de bons resultados.
São atletas cujos sonhos olímpicos miram não a edição de Sochi, em fevereiro do ano que vem, mas sim os Jogos de 2018, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, e até mesmo a edição de 2022, cuja sede ainda nem foi definida - decisão será tomada em 2015.
São esses atletas que nem chegaram à maioridade que as modalidades de inverno depositam as esperanças não só para seguir evoluindo, mas principalmente para garantir a sobrevivência brasileira no cenário internacional. Afinal de contas, cedo ou tarde, Isabel Clark, Leandro Ribela, Jaqueline Mourão, entre outros, acabarão aposentando. Novos nomes precisam surgir.
Pensando nisso, o Brasil Zero Grau rendeu-se à internet e também elaborou sua lista de "dez promessas do Brasil nos esportes de inverno" (odeio estas listas, pois sempre fico com a sensação de que algum nome tenha sido esquecido). São nomes que não só manterão a evolução brasileira nos esportes de inverno, como também são conhecidos pela excelência nos resultados nas provas de base.
Confira agora a lista com dez promessas dos esportes de inverno do país segundo o Brasil Zero Grau:
Tobias Macedo (esqui alpino): um dos representantes do Brasil na primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude em 2012, Tobias Macedo estreou na categoria adulta neste ano e logo de cara conseguiu ser campeão brasileiro, desbancando nada mais, nada menos do que Jhonatan Longhi no slalom especial. O rapaz tem apenas 17 anos e mira a vaga olímpica já em 2018.
Francisco Nobre (esqui alpino): irmão de Eliza Nobre, outra representante brasileira nos Jogos de Inverno da Juventude, o atleta de 16 anos também fez sua estreia profissional nesta temporada sul-americana. Ele participou do Topolino nesta última temporada e já começa a vislumbrar competições adultas nos próximos anos. Da mesma forma que a irmã, tenta conciliar a vida escolar com o esqui alpino. Com preparação adequada deve brigar por vaga em 2018.
Nathan Alborghetti (esqui alpino): talvez o grande nome da nova geração que vem aparecendo com força nos próximos anos. O jovem atleta de 14 anos conquistou nada menos do que três medalhas no Troféu Borrufa, um dos principais torneios de base da modalidade, sendo uma delas de prata. Ele também acumula bons resultados no Topolino e Troféu Pinocchio. Nathan não esconde que ele quer brigar pelos Jogos de 2018 e com pontuação digna de elite mundial.
Esmeralda Alborghetti (esqui alpino): irmã de Nathan, ela tem 15 anos e também ganhou uma medalha de bronze no Borrufa, mas na temporada retrasada - nesta ela se recuperou de cirurgia no joelho. Esmeralda também faz planos ambiciosos. Quer disputar os Jogos Olímpicos de 2018 e, para isso, voltou ao país para estudar por aqui e ficar mais perto da CBDN. Durante as férias escolares, voltará para Europa a fim de pegar a temporada por lá.
Michel Macedo (esqui alpino): seguiu os passos do irmão Tobias e também se aventurou no esqui alpino. Ele tem 14 anos e faz sua base toda nos Estados Unidos, onde coleciona bons resultados nas provas regionais do país norte-americano. Ele impressionou a CBDN durante o Campeonato Brasileiro da modalidade, em agosto deste ano, atuando como forerunner ao lado dos irmãos Alborghetti. Planeja entrar na briga olímpica já em 2018, mas com chances reais em 2022.
Lucas Alves (snowboard): talvez a principal revelação do snowboard brasileiro, Lucas impressionou tanto a CBDN nesta temporada do hemisfério sul que ele foi tratado como "joia a ser lapidada" no próprio site da entidade. O jovem atleta conquistou o título brasileiro na categoria Open e chamou a atenção dos atletas mais velhos. Pela pouca idade, e com uma preparação adequada, acredito que Lucas briga para valer por uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2022.
Gabriela Neres (biatlo): a brasiliense de 17 anos surgiu numa clínica de rollerski ministrada pela entidade em São Carlos no ano de 2010. A fácil adaptação chamou a atenção dos dirigentes, que logo a transformou em atleta de cross-country e biatlo. Na temporada passada ela fez sua estreia no Mundial Juvenil de Biatlo, sendo a primeira brasileira a disputar o torneio. Tem tudo para seguir os passos de Jaqueline Mourão a partir de 2018.
Vitor Mello (cross-country): o atleta tem 17 anos, mas foi ter seu primeiro contato com o rollerski no ano passado, no Projeto Social Ski na Rua, de Leandro Ribela. Em agosto deste ano surgiu o primeiro contato com a neve e já participou do Campeonato Brasileiro. Não fez feio, pelo contrário. Na classificação geral ficou longe da última colocação e ainda por cima na disputa júnior foi o campeão na prova de sprint. É outro que se tiver um ótimo preparo pode até pensar em vaga olímpica em 2018 ou 2022.
Lucas Vianna (esqui livre): o atleta tem 17 anos e mora nos Estados Unidos, onde teve contato com o esqui livre slopestyle e se apaixonou. A modalidade se tornou olímpica em Sochi e Lucas até entrou na lista dos que estão tentando uma das 30 vagas disponíveis - ele é o 36º na lista de espera. Se a vaga parece muito difícil para os Jogos do ano que vem, em 2018, com mais treinamento e mais experiente, pode ficar um pouco mais fácil.
Karolina Calhoun (patinação): na edição de 2014 o Brasil estará presente pela primeira vez na patinação com Isadora Williams. Mas o que poucos sabem é que uma atleta de 14 anos já aparece não como substituta, mas como colega de seleção. Karolina Calhoun mora nos Estados Unidos e é a atual campeão norte-americana na sua faixa etária. Considerada uma das grandes promessas da modalidade, a jovem brasileira é treinada pelo mesmo profissional que treinou Michell Kwan, uma das maiores patinadoras da história. Karolina já comentou que pretende se classificar para os Jogos Olímpicos de 2018.
E aí, gostou da lista? Esqueci alguns nomes? Poderia falar de Eliza Nobre, que arrancou elogios de Lindsey Vonn, ou ainda de Vítor Turra, jovem promessa do hóquei que quer muito jogar no gelo. Comente e acrescente mais, caro leitor!
São atletas cujos sonhos olímpicos miram não a edição de Sochi, em fevereiro do ano que vem, mas sim os Jogos de 2018, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, e até mesmo a edição de 2022, cuja sede ainda nem foi definida - decisão será tomada em 2015.
São esses atletas que nem chegaram à maioridade que as modalidades de inverno depositam as esperanças não só para seguir evoluindo, mas principalmente para garantir a sobrevivência brasileira no cenário internacional. Afinal de contas, cedo ou tarde, Isabel Clark, Leandro Ribela, Jaqueline Mourão, entre outros, acabarão aposentando. Novos nomes precisam surgir.
Pensando nisso, o Brasil Zero Grau rendeu-se à internet e também elaborou sua lista de "dez promessas do Brasil nos esportes de inverno" (odeio estas listas, pois sempre fico com a sensação de que algum nome tenha sido esquecido). São nomes que não só manterão a evolução brasileira nos esportes de inverno, como também são conhecidos pela excelência nos resultados nas provas de base.
Confira agora a lista com dez promessas dos esportes de inverno do país segundo o Brasil Zero Grau:
Tobias Macedo (esqui alpino): um dos representantes do Brasil na primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude em 2012, Tobias Macedo estreou na categoria adulta neste ano e logo de cara conseguiu ser campeão brasileiro, desbancando nada mais, nada menos do que Jhonatan Longhi no slalom especial. O rapaz tem apenas 17 anos e mira a vaga olímpica já em 2018.
Francisco Nobre (esqui alpino): irmão de Eliza Nobre, outra representante brasileira nos Jogos de Inverno da Juventude, o atleta de 16 anos também fez sua estreia profissional nesta temporada sul-americana. Ele participou do Topolino nesta última temporada e já começa a vislumbrar competições adultas nos próximos anos. Da mesma forma que a irmã, tenta conciliar a vida escolar com o esqui alpino. Com preparação adequada deve brigar por vaga em 2018.
Nathan Alborghetti (esqui alpino): talvez o grande nome da nova geração que vem aparecendo com força nos próximos anos. O jovem atleta de 14 anos conquistou nada menos do que três medalhas no Troféu Borrufa, um dos principais torneios de base da modalidade, sendo uma delas de prata. Ele também acumula bons resultados no Topolino e Troféu Pinocchio. Nathan não esconde que ele quer brigar pelos Jogos de 2018 e com pontuação digna de elite mundial.
Esmeralda Alborghetti (esqui alpino): irmã de Nathan, ela tem 15 anos e também ganhou uma medalha de bronze no Borrufa, mas na temporada retrasada - nesta ela se recuperou de cirurgia no joelho. Esmeralda também faz planos ambiciosos. Quer disputar os Jogos Olímpicos de 2018 e, para isso, voltou ao país para estudar por aqui e ficar mais perto da CBDN. Durante as férias escolares, voltará para Europa a fim de pegar a temporada por lá.
Michel Macedo (esqui alpino): seguiu os passos do irmão Tobias e também se aventurou no esqui alpino. Ele tem 14 anos e faz sua base toda nos Estados Unidos, onde coleciona bons resultados nas provas regionais do país norte-americano. Ele impressionou a CBDN durante o Campeonato Brasileiro da modalidade, em agosto deste ano, atuando como forerunner ao lado dos irmãos Alborghetti. Planeja entrar na briga olímpica já em 2018, mas com chances reais em 2022.
Lucas Alves (snowboard): talvez a principal revelação do snowboard brasileiro, Lucas impressionou tanto a CBDN nesta temporada do hemisfério sul que ele foi tratado como "joia a ser lapidada" no próprio site da entidade. O jovem atleta conquistou o título brasileiro na categoria Open e chamou a atenção dos atletas mais velhos. Pela pouca idade, e com uma preparação adequada, acredito que Lucas briga para valer por uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2022.
Gabriela Neres (biatlo): a brasiliense de 17 anos surgiu numa clínica de rollerski ministrada pela entidade em São Carlos no ano de 2010. A fácil adaptação chamou a atenção dos dirigentes, que logo a transformou em atleta de cross-country e biatlo. Na temporada passada ela fez sua estreia no Mundial Juvenil de Biatlo, sendo a primeira brasileira a disputar o torneio. Tem tudo para seguir os passos de Jaqueline Mourão a partir de 2018.
Vitor Mello (cross-country): o atleta tem 17 anos, mas foi ter seu primeiro contato com o rollerski no ano passado, no Projeto Social Ski na Rua, de Leandro Ribela. Em agosto deste ano surgiu o primeiro contato com a neve e já participou do Campeonato Brasileiro. Não fez feio, pelo contrário. Na classificação geral ficou longe da última colocação e ainda por cima na disputa júnior foi o campeão na prova de sprint. É outro que se tiver um ótimo preparo pode até pensar em vaga olímpica em 2018 ou 2022.
Lucas Vianna (esqui livre): o atleta tem 17 anos e mora nos Estados Unidos, onde teve contato com o esqui livre slopestyle e se apaixonou. A modalidade se tornou olímpica em Sochi e Lucas até entrou na lista dos que estão tentando uma das 30 vagas disponíveis - ele é o 36º na lista de espera. Se a vaga parece muito difícil para os Jogos do ano que vem, em 2018, com mais treinamento e mais experiente, pode ficar um pouco mais fácil.
Karolina Calhoun (patinação): na edição de 2014 o Brasil estará presente pela primeira vez na patinação com Isadora Williams. Mas o que poucos sabem é que uma atleta de 14 anos já aparece não como substituta, mas como colega de seleção. Karolina Calhoun mora nos Estados Unidos e é a atual campeão norte-americana na sua faixa etária. Considerada uma das grandes promessas da modalidade, a jovem brasileira é treinada pelo mesmo profissional que treinou Michell Kwan, uma das maiores patinadoras da história. Karolina já comentou que pretende se classificar para os Jogos Olímpicos de 2018.
E aí, gostou da lista? Esqueci alguns nomes? Poderia falar de Eliza Nobre, que arrancou elogios de Lindsey Vonn, ou ainda de Vítor Turra, jovem promessa do hóquei que quer muito jogar no gelo. Comente e acrescente mais, caro leitor!
Excelente postagem! Pergunto-me se algum dos atletas mencionados tem chances de uma medalha nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2016. Carolina acho que vai ter idade para participar, e o Nathan também. São as maiores esperanças atualmente, não?
ResponderExcluirOlá Thiago, obrigado pela visita!
ResponderExcluirOs dois são os nomes mais fortes mesmo, mas eu ainda destacaria a Esmeralda, irmã de Nathan.... Ela também possui resultados expressivos e pode sonhar com algo a mais nos esportes de inverno.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBem legal, Gustavo! Eu sou ainda iniciante para acompanhar os esportes de inverno, mas aos poucos vou descobrindo os nomes dos atletas. A Esmeralda fará 18 anos em 2016, certo? Ela não ficaria fora da idade permitida para os Jogos da Juventude? Eu sei que em Patinação Artística as atletas no individual feminino precisam ter nascido entre 1999 e 2000, e a Karolina acho que nasceu em janeiro de 1999 (o que não pude confirmar, já que é impossível encontrar uma informação correta na Internet no momento). Mas não sei se no esqui também há o mesmo limite de idade...
ResponderExcluirna torcida por todos os Brasileiros da lista ! eu realmente acho que tem mais nomes importantes ! a karolina para mim e uma esperança e tanto ! boto muita fé nela !! na torcida por vc Karolina , e por todos os outros atletas Brasileiros ! Tobias Macedo , Francisco Nobre ,Nathan Alborghetti , Esmeralda Alborghetti ,Michel Macedo , Lucas Alves ,Gabriela Neres , Vitor Mello ,Lucas Vianna , Eliza Nobre uma grande carreira e um futuro recheado de medalhas !
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