Putin e a chama olímpica (Divulgação) |
Após percorrer a Grécia numa semana, a tocha olímpica chegou à Rússia neste domingo. A cerimônia aconteceu na Praça Vermelha e contou com a presença de diversas autoridades, inclusive o presidente Vladimir Putin.
Aliás foi ele o responsável por iniciar o revezamento em solo russo. Ao todo serão 123 dias e cerca de 65 mil quilômetros percorridos, a maior jornada da história deste símbolo na era moderna dos Jogos (primeira cerimônia do tipo aconteceu na edição de 1936, em Berlim).
"Nosso sonho está se tornando realidade. (O revezamento) vai mostrar ao mundo a Rússia da maneira como ela é e como nós amamos", afirmou o presidente russo de acordo com a agência Reuters e reproduzido na matéria do Globoesporte.com
Eles não pouparam esforços para isso. Além da enorme distância a ser percorrida no maior país do mundo em extensão territorial (percorrendo quase 3 mil cidades), a Tocha Olímpica escalará o Monte Elbrus (o mais alto da Europa), mergulhará no Lago Baikal (o mais profundo do mundo) e dará um pulo até à Estação Internacional no espaço.
Tudo isso para mostrar a Rússia e melhorar a imagem dos Jogos tanto dentro quanto fora da Rússia. A organização vive tentando explicar casos de corrupção e até mesmo supostas condições desumanas em obras na cidade de Sochi (veja aqui).
Além disso, internamente os Jogos de Inverno não tem arrancado suspiros das demais cidades russas. Um amigo meu esteve em São Petersburgo e Moscou e, tirando a cerimônia da chegada da Tocha Olímpica neste domingo, viu apenas uma menção aos Jogos Olímpicos de Sochi: num cartaz de um fornecedor de material esportivo do país europeu. Muito pouco, convenhamos, se levarmos em conta que faltam pouco mais de 100 dias para o evento.
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