Responsável por dar o primeiro título mundial para o Brasil numa modalidade de inverno, o esqui alpino master está de volta, com a primeira etapa da Copa do Mundo em terras chilenas. E a brasileira Luci Arnhold busca um novo título inédito.
Ela e Stefano Arnhold representarão o Brasil na disputa novamente. Nos próximos quatro dias serão quatro provas femininas e oito provas masculinas. Nesta quarta e quinta-feira os eventos serão em Valle Nevado, no Chile. Sexta e sábado acontecerão em El Colorado. A disputa começará com slalom gigante e terá ainda Super G e slalom especial.
Para o Brasil é a chance de conquistar um novo título inédito. No ano passado Luci Arnhold conquistou o título mundial e ficou com o vice-campeonato geral na Copa do Mundo. Ela sempre bate na trave na disputa, ficando a poucos pontos da medalha de ouro.
"Gostaria muito de poder confirmar o titulo de Campeã Mundial e com certeza fazer o maior número de provas possíveis, ter bons resultados e quem sabe conquistar o Overall da Copa do Mundo. Isso tudo é um sonho muito bom que eu espero alcançar", afirmou Luci pela assessoria de imprensa da CBDN.
Muito se discute sobre a necessidade e a destinação de recursos para a disputa de provas masters em diversos esportes. Alguns argumentam que numa entidade escassa de recursos, o ideal seria focar em atletas com potencial para Jogos Olímpicos.
Já eu penso que o investimento é válido, pois, querendo ou não, aproxima a CBDN à federação internacional. É um jeito de fincar terreno numa modalidade pouco praticada por aqui. E título mundial, mesmo com apenas três competidores, é título mundial.
Tanto que as etapas da Copa do Mundo no Chile acontecerão simultaneamente à Copa Sul-Americana de esqui alpino master, torneio que encerrará as provas da Confederação Brasileira na temporada sul-americana.
E mesmo cinco meses distantes da neve, Stefano e Luci continuam em boa forma. Os dois conquistaram prata numa prova chilena no último fim de semana. Os dois terminaram na segunda posição em suas categorias.
Luci Arnhold (reprodução/facebook) |
Para o Brasil é a chance de conquistar um novo título inédito. No ano passado Luci Arnhold conquistou o título mundial e ficou com o vice-campeonato geral na Copa do Mundo. Ela sempre bate na trave na disputa, ficando a poucos pontos da medalha de ouro.
"Gostaria muito de poder confirmar o titulo de Campeã Mundial e com certeza fazer o maior número de provas possíveis, ter bons resultados e quem sabe conquistar o Overall da Copa do Mundo. Isso tudo é um sonho muito bom que eu espero alcançar", afirmou Luci pela assessoria de imprensa da CBDN.
Muito se discute sobre a necessidade e a destinação de recursos para a disputa de provas masters em diversos esportes. Alguns argumentam que numa entidade escassa de recursos, o ideal seria focar em atletas com potencial para Jogos Olímpicos.
Já eu penso que o investimento é válido, pois, querendo ou não, aproxima a CBDN à federação internacional. É um jeito de fincar terreno numa modalidade pouco praticada por aqui. E título mundial, mesmo com apenas três competidores, é título mundial.
Tanto que as etapas da Copa do Mundo no Chile acontecerão simultaneamente à Copa Sul-Americana de esqui alpino master, torneio que encerrará as provas da Confederação Brasileira na temporada sul-americana.
E mesmo cinco meses distantes da neve, Stefano e Luci continuam em boa forma. Os dois conquistaram prata numa prova chilena no último fim de semana. Os dois terminaram na segunda posição em suas categorias.
Investimento: uma definição é a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva. Creio que o "investimento" nos masters é algo muito discutível, uma vez que diversos atletas não possuem auxílio nenhum. Veja o caso do rapaz do snowboard, Marco Batista. Ele é o melhor atleta masculino e precisa ficar mendigando recursos para viabilizar treinamentos e viagens. Há inúmeros outros exemplos. Num cenário ideal, os masters merecem apoio; porém, com essa realidade, não creio que os masters devam ser uma prioridade, ainda mais sendo um campeonato esvaziado como mencionado no texto. E outra: todas as modalidades de neve têm a possibilidade de ter uma "equipe master" ou isto é privilégio apenas do esqui alpino, que coincidentemente é a modalidade do diretor da Federação? Quantos snowboarders masters estão sendo auxiliados pela federação para competir em provas internacionais MASTERS?
ResponderExcluirInvestimento: uma definição é a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva. Creio que o "investimento" nos masters é algo muito discutível, uma vez que diversos atletas não possuem auxílio nenhum. Veja o caso do rapaz do snowboard, Marco Batista. Ele é o melhor atleta masculino e precisa ficar mendigando recursos para viabilizar treinamentos e viagens. Há inúmeros outros exemplos. Num cenário ideal, os masters merecem apoio; porém, com essa realidade, não creio que os masters devam ser uma prioridade, ainda mais sendo um campeonato esvaziado como mencionado no texto. E outra: todas as modalidades de neve têm a possibilidade de ter uma "equipe master" ou isto é privilégio apenas do esqui alpino, que coincidentemente é a modalidade do diretor da Federação? Quantos snowboarders masters estão sendo auxiliados pela federação para competir em provas internacionais MASTERS?
ResponderExcluirOlá anônimo!
ExcluirSó levantei a discussão. Como disse no texto, é um jeito de se aproximar politicamente da Federação Internacional. Concordo com você no caso do Marcos Batista. Mas no caso do snowboard master, até onde sei a CBDN realiza provas master do Campeonato Brasileiro e não há etapas de Copa do Mundo da FIS. Mas a discussão é válida, sem dúvida. Obrigado pela visita e se der, da próxima vez, identifique-se, por favor!
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