Confesso que fiquei esperando toda a sexta-feira por novidades da seletiva de esqui aerials da CBDN realizada em São Roque, aqui no interior paulista. Como não pude ir até lá, aguardava notícias no Facebook, twitter ou site oficial da Confederação. Mas nada. Imagino que seja por conta do feriadão, o que é compreensível.
Portanto, li com mais atenção ainda esta matéria do Globoesporte.com, assinado por Léo Velasco (que fez até algumas fotos da seletiva). E pelo que pude entender, o Brasil pode ter duas, e não apenas uma atleta na modalidade.
Isso porque o técnico Ryan Snow, medalhista de prata nos últimos Jogos de Inverno e contratado pela confederação para desenvolver o esqui aerials, gostou tanto da Lais Souza, cuja presença realmente despertou interesse, como também de Jose dos Santos. Ambas são ginastas e mostraram boa desenvoltura nas acrobacias (vital para este esporte).
"As garotas são muito boas, muito fortes, boas atletas. As duas são muito talentosas, extremamente fáceis de se treinar. Você fala algo e elas fazem em uma, duas tentativas. E elas arriscam, uma atitude que a gente precisa no aéreo. As duas têm coisas que quero e vou tentar manter as duas, mas o orçamento é para uma. Se tiver que escolher, será duro", comentou Ryan na matéria.
A reportagem girou em torno de Lais Souza. Afinal de contas, estamos falando de uma ginasta olímpica, que ganhou diversas medalhas em Copas do Mundo e que confessou que precisa trocar um pouco da rotina. Ela segue os mesmos passos de Jaqueline Mourão - depois de fazer história no ciclismo, resolveu fazer história também no esqui cross country e biatlo.
Não sei quem o técnico Ryan Snow irá escolher (ao que tudo indica, ele está entre as duas ginastas citadas), mas na minha opinião Lais Souza sai na frente se conseguir se adaptar com os esquis. Pelo que li nas suas últimas entrevistas, ela chegou naquele momento em que uma mudança drástica como essa fará bem. Todo atleta olímpico gosta de desafio, não tem jeito.
Acredito que a decisão deve ser anunciado já nesta próxima semana. Isso porque ainda neste mês a atleta escolhida já irá embarcar para training camps nos Estados Unidos e Canadá, para realizar a aclimatação e se acostumar com o esporte. Em dezembro e janeiro ela tentará a classificação olímpica na modalidade.
Estiveram por lá praticamente todos os atletas, incluindo aí Leandro Ribela e Mirlene Picin, cotados para Sochi, além de Leandro Lutz, Gabriela Neres, entre outros. O próprio técnico Mattias Nilson, da Suécia, apareceu por lá para orientar todas as atividades. Até mesmo os meninos do projeto Ski na Rua, de Leandro, participaram dos treinamentos.
O grupo ficou esta semana e neste domingo cada um embarca para a sua cidade e sua atividade. Há uma ideia de realizar outra atividade semelhante em julho, mas o próprio Leandro Ribela admitiu ao Blog que "será difícil juntar todo mundo". Em todo caso, espero que o período tenha sido proveitoso e que os os atletas possam voar na neve na próxima temporada.
Portanto, li com mais atenção ainda esta matéria do Globoesporte.com, assinado por Léo Velasco (que fez até algumas fotos da seletiva). E pelo que pude entender, o Brasil pode ter duas, e não apenas uma atleta na modalidade.
Isso porque o técnico Ryan Snow, medalhista de prata nos últimos Jogos de Inverno e contratado pela confederação para desenvolver o esqui aerials, gostou tanto da Lais Souza, cuja presença realmente despertou interesse, como também de Jose dos Santos. Ambas são ginastas e mostraram boa desenvoltura nas acrobacias (vital para este esporte).
"As garotas são muito boas, muito fortes, boas atletas. As duas são muito talentosas, extremamente fáceis de se treinar. Você fala algo e elas fazem em uma, duas tentativas. E elas arriscam, uma atitude que a gente precisa no aéreo. As duas têm coisas que quero e vou tentar manter as duas, mas o orçamento é para uma. Se tiver que escolher, será duro", comentou Ryan na matéria.
A reportagem girou em torno de Lais Souza. Afinal de contas, estamos falando de uma ginasta olímpica, que ganhou diversas medalhas em Copas do Mundo e que confessou que precisa trocar um pouco da rotina. Ela segue os mesmos passos de Jaqueline Mourão - depois de fazer história no ciclismo, resolveu fazer história também no esqui cross country e biatlo.
Não sei quem o técnico Ryan Snow irá escolher (ao que tudo indica, ele está entre as duas ginastas citadas), mas na minha opinião Lais Souza sai na frente se conseguir se adaptar com os esquis. Pelo que li nas suas últimas entrevistas, ela chegou naquele momento em que uma mudança drástica como essa fará bem. Todo atleta olímpico gosta de desafio, não tem jeito.
Acredito que a decisão deve ser anunciado já nesta próxima semana. Isso porque ainda neste mês a atleta escolhida já irá embarcar para training camps nos Estados Unidos e Canadá, para realizar a aclimatação e se acostumar com o esporte. Em dezembro e janeiro ela tentará a classificação olímpica na modalidade.
Treinos e mais treinos
Por falar em training camps, os brasileiros estão aproveitando o período de descanso e pré-temporada para realizarem todos os treinamentos que têm direito. A equipe de Cross Country e Biatlo não é diferente e conseguiu reunir grande parte do pessoal em São Carlos, no CT montado no Parque Damha (infelizmente também não arrumei tempo para visitá-los).Estiveram por lá praticamente todos os atletas, incluindo aí Leandro Ribela e Mirlene Picin, cotados para Sochi, além de Leandro Lutz, Gabriela Neres, entre outros. O próprio técnico Mattias Nilson, da Suécia, apareceu por lá para orientar todas as atividades. Até mesmo os meninos do projeto Ski na Rua, de Leandro, participaram dos treinamentos.
O grupo ficou esta semana e neste domingo cada um embarca para a sua cidade e sua atividade. Há uma ideia de realizar outra atividade semelhante em julho, mas o próprio Leandro Ribela admitiu ao Blog que "será difícil juntar todo mundo". Em todo caso, espero que o período tenha sido proveitoso e que os os atletas possam voar na neve na próxima temporada.
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