Fábio Guglielmini (Reprodução/Facebook) |
Quando eu vi a pontuação de Fábio Guglielmini em sua prova de slalom especial hoje de manhã fui correndo no site da CBDN para conferir se não era quebra de recorde brasileiro. Infelizmente não era. Mas a marca é a melhor da carreira do jovem esquiador brasileiro.
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Ele está em Cortina D'Ampezzo, na Itália, para provas na categoria júnior. Neste sábado ele competiu no slalom especial e conseguiu a ótima 16ª posição, com o tempo de 1min32seg99 e incríveis 56.08 pontos FIS. O vencedor foi o russo Alexander Alekhin, com 1min29seg31.
O recorde brasileiro continua pertencente à Jhonatan Longhi desde 2012, quando ele conquistou incríveis 40.03 pontos FIS (sempre é bom relembrar que no esqui quanto menos pontos o atleta tiver, melhor). Mas Fábio conseguiu abaixar dez pontos a sua antiga marca e entra de vez na briga por uma vaga olímpica em Sochi.
Isso mostra porque sempre é bom estar competindo, sobretudo no esqui alpino, que possui provas todos os dias em vários cantos da Europa, para se ter uma ideia. O blog dá os parabéns ao Fábio pelo recorde pessoal.
Tanto que neste sábado outros dois brasileiros estiveram competindo nos alpes italianos. Jhonatan Longhi participou do slalom gigante numa prova FIS em Sestriere. Já Chiara participou de uma prova júnior de slalom gigante em Kornplatz.
O melhor desempenho foi de Jhonatan. Ele foi o 59º colocado e ficou na frente de outros 51 atletas que completaram as duas descidas. O tempo do brasileiro foi de 1min50seg45 e obteve uma pontuação de 84.16 no ranking. O italiano Federico Poncet venceu com 1min43seg58.
Chiara não teve tanta sorte. Ela sequer largou na segunda descida do slalom gigante e não somou pontos para a classificação final. Não vi a prova, mas deduzo que seja uma opção técnica da atleta ou até mesmo péssimas condições climáticas. A vencedora da prova foi a italiana Arianna Stocco, com 1min40seg67.
Cross Country
Mais dois brasileiros estiveram competindo, mas na modalidade esqui cross country. Jaqueline Mourão e, vejam só, Hélio Freitas estiveram presentes em Toblach, na Itália, para a disputa da Copa Alpina da modalidade.
Jaqueline competiu na sexta-feira para tentar se aproximar de mais uma vaga olímpica. A atleta disputou os 2,5 quilômetros em técnica livre e conseguiu chegar na 35ª posição, com o tempo de 9min00seg3 e na frente de outras duas competidoras.
O que importa mesmo, porém, é a pontuação FIS e a brasileira conseguiu uma marca boa, com 134.47 pontos e próxima de atingir o índice B em provas de Distance. A vencedora da prova foi a suíça Christa Jaeger, com 8min02seg0.
Para Hélio Freitas os Jogos Olímpicos de Sochi estão bem mais distantes. Como ele é um atleta amador no âmago da palavra, compete e treina pouco, não conseguindo se equiparar em pontos com Leandro Ribela.
Mesmo assim, sempre quando dá ele viaja para competições e também esteve presente na Itália. Na sexta disputou os 3,3 quilômetros em técnica livre, terminando na 76ª posição, na frente de um competidor. Ele conseguiu o tempo de 13min47seg9 e 519.29 pontos FIS. O italiano Loris Frasnelli venceu com 8min28seg4.
No sábado ele conseguiu melhorar a marca. Apesar de ter sido o último a completar a prova dos 10 quilômetros estilo clássico (foi o 70º), Hélio conseguiu diminuir sua pontuação para 467.79 pontos graças ao tempo de 39min04seg4. O francês Bastien Poirrier venceu com 25min01seg6.
Confesso que fiquei feliz de ver Hélio Freitas competindo nesta reta final da temporada do hemisfério norte. Isso mostra que ele segue firme e forte competindo pelo Brasil. Para quem não sabe, Hélio representou o país nos Jogos Olímpicos de Turim, em 2006, e possui uma das histórias mais legais de dedicação e superação!
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